Na manhã de hoje (terça-feira, 16 de fevereiro) o Esquerda Diário voltou à porta da Mecano Fabril, importante autopeças de Osasco (SP) para prestarmos solidariedade aos operários e operárias desta empresa que estão há doze dias em greve exigindo o pagamento imediato dos salários atrasados desde dezembro do ano passado. São três meses de salários atrasados!
Sindicato e trabalhadores realizaram novamente uma assembléia dentro da fábrica. Mas, se ontem (segunda-feira, 15 de fevereiro) a patronal não deu as caras, hoje a empresa disse que infelizmente não consegue apresentar uma proposta porque o patrão não sabe exatamente a quantidade de dinheiro que poderia disponibilizar para fazer os pagamentos. O patrão diz que a empresa não tem dinheiro e ameaça falir. Sem acordo, amanhã, as sete horas da manhã, sindicato e trabalhadores irão realizar outra assembléia para tentar arrancar estes três meses de salários atrasados e colocar um basta nesta fraude patronal.
Se o patrão não paga o salário, façamos como as trabalhadoras terceirizadas da Higilimp (USP) que, apoiadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) e estudantes, fizeram piquete na porta da reitoria da universidade e exigiram o pagamento imediato dos salários atrasados. E se o patrão ameaça fechar a empresa ou decreta falência, façamos como os operários da Mabe do Brasil Eletrodomésticos que ocuparam as duas fábricas da empresa em Campinas (SP) e Hortolândia (SP).
Nós do MRT (Movimento Revolucionário dos Trabalhadores) que impulsionamos o Esquerda Diário e levamos a edição impressa do jornal à diversas fábricas, dentre elas a Mecano Fabril, estamos prestando solidariedade ativa desde o início do processo de luta contra a fraude patronal neste empresa. Da mesma forma que lutamos contra as 517 demissões anunciadas pela GM de São José dos Campos e apoiamos os trabalhadores que ocuparam as duas fábricas da Mabe do Brasil Eletrodomésticos.
Pelo pagamento imediato dos salários!
Nenhuma demissão!
Pela abertura dos livros de contabilidade!
Contra o fechamento de fábricas!
Que os capitalistas paguem pela crise!
|