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Permanência estudantil
Material cancerígeno, larvas e mal cheiro na água, essa é a situação da Moradia da Unicamp
Faísca Revolucionária
@faiscarevolucionaria

Com caixas feitas de amianto, material cancerígeno, proibido desde 2001 no estado de São Paulo e desde 2017 a nível nacional, e sem a devida limpeza, os moradores e trabalhadores terceirizados que ficam na moradia estudantil da Unicamp tem se deparado com cheiro ruim na água e larvas na hora do consumo da mesma.

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Em meio a pandemia que já matou mais de 600 mil pessoas só no Brasil, a reitoria da Unicamp vem negligenciando a vida das pessoas que frequentam, vivem e trabalham na moradia estudantil. Se tornou rotineiro encontrar larvas e ou água com cheiro muito ruim, devido a falta de limpeza das caixas d’água, além do fato da direção se recusar a trocar as caixas que são feitas de amianto, material prejudicial a saúde, que a longo prazo pode causar câncer nos consumidores.

A necessidade de reformar e ampliar a moradia da Unicamp já é antiga e motivo de muitas lutas no movimento estudantil, que com o Movimento TABA na década de 90 arrancou 1500 novas vagas, das quais foram entregues apenas 900. Ainda, em 2016 uma greve estudantil histórica na universidade fez a reitoria se comprometer com as novas 600 vagas, o que não ocorreu até o momento. Assim, uma situação de moradia que já era precária se torna cada vez mais insustentável frente a pandemia e a crise socioeconômica, uma vez que os moradores tem que passam a maior parte dos seus dias dentro de casa, e a culpa é diretamente da reitoria que deixa os estudantes nessa situação.

Frente aos inúmeros ataques à educação, a juventude está vendo o sonho de cursar uma universidade cada vez mais distante, com esse ano sendo com o menor número de inscritos no Enem desde sua criação. Os ataques à universidade feitos pelo governo Bolsonaro, retiraram a possibilidade de entrar e permanecer na universidade pública por todo o país.

Existe um projeto de desmanche da universidade pública e a falta de vagas e manutenção da moradia estudantil da Unicamp é parte disso. Não podemos deixar que essa situação se mantenha e para isso temos é essencial que as entidades, como os centros acadêmicos e os sindicatos, estejam a frente de batalhar pela auto organização dos estudantes e trabalhadores para lutar e arrancar uma assistência estudantil que nos permitam permanecer na universidade.

 
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