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Golpistas
Figura grotesca e golpista, Moro dialoga com MBL e nomes ligados a Huck pensando em 2022
Redação

Moro vem dialogando com setores golpistas e neoliberais, organizando a sua "agora oficial" entrada na política, pois na prática já está nela desde 2016, quando foi um dos protagonistas da operação Lava Jato, por meio do qual exerceu extra oficialmente papéis políticos bem orientados pelo imperialismo americano, levando ao golpe institucional, avançando na privatização da Petrobras, além da prisão arbitrária de Lula e da manipulação das eleições de 2018, que resultou na vitória de Bolsonaro, abrindo caminho para diversos ataques, como reformas, cortes e privatizações a serviço da burguesia.

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Imagem: ARQUIVO/ Jornal O Povo

O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, que vai se filiar ao Podemos, vem buscando fazer articulações para poder impulsionar sua potencial candidatura a presidente em 2022, como tentativa de se colocar como o candidato da "terceira via".

Veja também: Após golpe, prisão de Lula e vitória de Bolsonaro, Lava-Jato lança Dallagnol na política

Moro vem dialogando com setores “lavajatistas” e golpistas, como os reacionários Vem Pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL), que foram uma das lideranças das manifestações golpistas em verde e amarelo que defendiam o golpe institucional contra Dilma Rousseff(PT).

O ex-juiz também busca o apoio de Luciano Huck, que saiu da disputa eleitoral, e chegou a conversar com Armínio Fraga, economista burguês próximos ao apresentador da TV Globo. Segundo o jornal Estadão, Persio Arida também está no radar de Moro.

“Neste processo, uma das coisas que eu defendo é que não tem que ter nenhum veto a nenhum pré-candidato, a nenhuma força política que queira trabalhar pela unidade. Se ele procurar, claro, vamos dialogar”, disse Roberto Freire, presidente do partido burguês e golpista Cidadania. Na semana passada, Moro esteve com o presidenciável do partido, o senador Alessandro Vieira (SE). Freire também era próximo de Huck.

Já o MBL é mais explícito no seu interesse por Moro. “Precisamos de um nome viável para unir a terceira via. O nome do Moro vai além do lavajatismo. Ele tem preocupações sociais e com a estabilidade econômica. Estar com Moro é uma possibilidade. Podemos convergir no ano que vem”, disse a porta-voz do MBL, Adélia Oliveira.

Resta saber que "preocupações sociais" e interesse pela "estabilidade econômica" de Moro são essas, já que na verdade Moro vem sendo um dos personagens do regime do golpe responsáveis por abrir caminho a uma série de ataques à classe trabalhadora e ao povo pobre, com as reformas, os cortes e privatizações, tendo atuado de forma claramente parcial na prisão de Lula, como já estava claro durante os julgamentos, e que ficou mais claro ainda com o vazamento de conversas do ex-juiz com acusadores pelo The Intercept, manipulando as eleições de 2018 e abrindo caminho à presidência do reacionário e genocida Bolsonaro, ao qual, cinicamente, o próprio "imparcial" Moro foi ministro, onde fez vista grossa aos escândalos de corrupção de Bolsonaro e sua família.

Relembre:

● Em 2019: Sérgio Moro lava as mãos perante os escândalos milicianos de Flávio Bolsonaro

Conversa de Moro e Dallagnol comprova: orientação era não melindrar tucanos para ajudar golpismo

● Em 2018: Em 2017 Moro afirmou "caixa 2 é pior que corrupção" e hoje, faz vista grossa para Bolsonaro

Com esses ataques, a classe trabalhadora brasileira vem amargando na fome, no desemprego, na miséria (como nas filas do osso e do lixo), na precarização, entre outras mazelas, enquanto que a burguesia e as classes dominantes seguem cada vez mais ricas. Isso só mostra que se Moro tem "preocupações sociais" e interesse pela "estabilidade econômica", só pode ser preocupação pelos lucros e establidade economica dos ricos, e não da classe trabalhadora e povo pobre.

Veja o Esquerda Diário comenta de 08/11/2021:

 
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