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Homofobia
Deputado bolsonarista quer homenagear Maurício Souza e diz ser vítima de "ditadura gay"
Redação

O deputado estadual do Rio de Janeiro, Rodrigo Amorim (PSL), fez uma moção na Alerj nesta quinta (28) para homenagear o jogador de vôlei Maurício Souza após o escândalo com suas declarações homofóbicas.

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Depois de Bolsonaro e seu clã, sair em defesa da declaração homofóbica do jogador de vôlei, Maurício Souza, o deputado bolsonarista do Rio de Janeiro, Rodrigo Amorim (PSL), também saiu em defendendo o jogador e ainda quer homenageá-lo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O deputado apresentou na quinta (28), um pedido de moção de congratulações e aplausos para o jogador. Em seu pedido, Amorim ainda afirmou que o jogador estava sendo perseguido por uma “ditadura gay”, algo totalmente absurdo e homofóbico, como já é de costume do discurso bolsonarista.

Veja: Clã Bolsonaro sai em defesa do jogador homofóbico Maurício Souza

Na moção, Amorim declarou o seguinte: “nitidamente, estamos vivendo um período escabroso, onde pessoas estão alijadas do seu direito à liberdade de expressão”. A liberdade de expressão para o deputado é pode fazer declarações totalmente homofóbicas em um país, onde a homossexualidade não é proíbida, mas é o que mais mata LGBT em todo o mundo.

Maurício Souza, foi recentemente demitido do Minas Tênis Clube após a repercussão que teve de sua publicação no Instagram com uma imagem do novo Superman, filho de Clark Kent, dos HQa da DC Comics, Joe Kent, que é bissexual, beijando um homem. Na legenda, ele escreveu: “Ah, é só um desenho, não é nada demais’’. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”.

Para quem não se lembra, Amorim foi o mesmo que junto com o atual deputado federal Daniel Silveira, e o ex-governador Wilson Witzel, quebraram a placa em homenagem a Mariele Franco durante um ato eleitoral em 2018. Isso deixa claro, que junto com toda a corja bolsonarista, Amorim, e Mauricio Souza, representam o que tem de mais podre e reacionário neste país, destilando todo seu ódio a comunidade LGBT, aos negros, as mulheres, e todos os setores oprimidos pelo o capitalismo.

Leia também: Só a nossa luta pode enfrentar o ódio da família Bolsonaro contra os LGBTQI+

 
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