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Encontro Esquerda Diário Campinas
Trabalhadores da Unicamp: participem do Encontro do Esquerda Diário Campinas
Redação

Na última semana, todo funcionalismo do Estado de São Paulo sofreu um grande ataque com a aprovação do PLC 26. Seguindo a receita de Bolsonaro que tenta aprovar a PEC 32, o governador João Dória, a serviços dos seus amigos empresários e banqueiros, acha que o arrocho salarial ainda é pouco e é necessário avançar com retirada de direitos. Nós do Esquerda Diário queremos ser uma voz para o conjunto da nossa classe para enfrentar os ataques dos governos e capitalistas às nossas vidas. Por isso convidamos todos a debaterem conosco no Encontro do Esquerda Diário - Campinas.

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Após 600 mil mortes da pandemia do coronavírus, fruto da política de morte do governo Bolsonaro e Mourão, vemos as condições de vida da população piorarem dia a dia. O caos na saúde - com a superlotação de leitos, e os aumentos de mortes pelo coronavírus no começo do ano, e a alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis, com a terrível cena da fila do osso e do lixo marcaram o último período. Não bastasse o Bolsonaro e Mourão, em conjunto com o regime do golpe de 2016 representado na câmara de deputados, no senado e em outras instituições como o STF e os militares, apesar das suas diferenças, se unificam quando é para passar pesados ataques contra a classe trabalhadora.

Após aprovarem a reforma da previdência e uma série de privatizações, como Eletrobrás e os Correios, querem avançar na reforma administrativa. Querem jogar a crise nas costas dos trabalhadores, enquanto os deputados federais têm acesso a um orçamento paralelo de bilhões de reais e os banqueiros seguem lucrando com a dívida pública brasileira.

Já o tucano João Dória, em meio a sua disputa para se viabilizar como o candidato da “terceira via” - leia-se da direita liberal- reedita a estratégia de se cacifar mostrando que está na vanguarda dos ataques aos trabalhadores.

Ainda que não tenham votado a favor, o ataque da PLC 26 passou com a conivência das direções sindicais do CUT e CTB que não mobilizaram nenhuma resistência. Com sindicatos e diretores sindicais que estão afastados da sua base, a política que aplicam de aliança com a direita que nos ataca está distante da necessidade dos trabalhadores e se entrelaçam, na verdade, com os interesses eleitorais dos seus partidos PT e PC do B. Como se demonstra com o próprio dia 15 foi esfacelado para tornar-se uma reunião de alta cúpula. A ausência de um plano real de luta e de medidas de auto-organização deixa o caminho aberto para os ataques dos governos e dos patrões. Nesse sentido, as apostas meramente parlamentares e a espera passiva para as eleições de 2022, sem dúvidas, não são o caminho para a nossa classe.

Na Unicamp, a reitoria do Tom Zé, que foi eleita com um discurso de democrática, seguindo o governo estadual, diz que fará uma gestão responsável da pandemia, mas impôs de maneira autoritária que os trabalhadores tivessem que retornar ao trabalho antes de todo mundo, sem discutir com a comunidade acadêmica como e quando retornar. Além disso, demitiu trabalhadores terceirizados e os obrigou a seguir trabalhando mesmo durante a pandemia, em condições precárias que impuseram às empresas terceirizadas, como relatamos em denúncias no Esquerda Diário.

Esquerda Diário quer ser uma mídia, que dê voz para o conjunto dos trabalhadores, efetivos e terceirizados, e também dos estudantes. Por isso, viemos recebendo e publicando diversas denúncias dos trabalhadores da saúde, dos terceirizados da limpeza, vigilância, que sofrem com os ataques dos governos, da reitoria e das empresas buscando ser voz dessas demandas.

Os trabalhadores estão sendo atacados em todos os lugares, mas também se expressam mobilizações de resistência, como foi em Campinas a luta dos trabalhadores da MRV, que teve uma conquista parcial. Esta luta mostra que com os métodos da classe trabalhadora e a unificação das categorias é o único caminho. Para construir uma alternativa unificada da classe trabalhadora que estamos chamando a construir o Encontro do Esquerda Diário. Como parte de debater em cada categoria em que fomos parte de greves, lutas e mobilizações como nos unificar para enfrentar os governos e os capitalistas.

O Encontro será realizado no dia 30 de outubro e contará com a presença de trabalhadores de diversas categorias, tais como, os trabalhadores da MRV que protagonizaram uma importante greve no município. Venha com sua família para o almoço e participe do debate que iniciará as 14 horas com a participação de Marcelo Pablito, trabalhador da manutenção da USP e dirigente nacional do MRT, Flávia Telles, professora da rede pública do estado de São Paulo e militante do Nossa Classe Educação e Andreia Pires, trabalhadora da limpeza de aplicativos e militante do grupo de mulheres Pão e Rosas.

Se quiser saber como participar entre em contato pelo telefone: (11) 95924-5592. Além do encontro presencial, também haverá a transmissão ao vivo do encontro.

*Haverá cantinho das crianças.

 
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