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Desemprego
Desemprego cai em agosto puxado por aumento do trabalho informal e da subocupação
Redação

Dados da Pnad Contínua, do IBGE, mostram que a taxa de desemprego ficou em 13,2% no trimestre móvel terminado em agosto, em uma diminuição em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior. No entanto, aumentaram os empregos sem carteira assinada e os trabalhadores que trabalham menos do que desejam.

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(Foto: Roberto Parizzoti/Fotos Públicas)

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua), referentes a agosto, foram divulgados na manhã desta quarta-feira (27/10) e dão um breve panorama do mercado de trabalho do Brasil.

A taxa de desemprego apresentou uma queda, ficando em 13,2% no trimestre móvel, o que significa um grande contingente de 13,7 milhões de trabalhadores desocupados no país. No trimestre móvel anterior, de março a maio, a taxa havia ficado em 14,6%.

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O aumento no emprego, no entanto, foi puxado pelos trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, setor que teve um crescimento de 10,1% no período, e do aumento do setor de trabalhadores domésticos, que cresceu 9,9%. Tanto trabalhadores domésticos quanto trabalhadores sem carteira assinada são categorias que comumente tem seus direitos negados pelos empregadores, além de receber salários mais baixos.

O emprego com carteira assinada no setor privado cresceu 4,2%, os trabalhadores por conta própria aumentaram 4,3%, e o emprego no setor público caiu 3,1%. Além disso, o contingente de trabalhadores subocupados, ou seja, aqueles que trabalham menos horas do que gostariam, chegou a 7,7 milhões de pessoas, em um aumento de 4,7%, e os trabalhadores desalentados já chegam a 5,3 milhões.

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Junto com o aumento do trabalho precário ou informal no país, o rendimento médio do trabalho também apresentou redução, tendo sido de R$ 2489 no trimestre de junho a agosto, redução de 4,3% em relação ao trimestre de março a maio.

Dessa maneira, enquanto Paulo Guedes tem milhões em offshore e bancos e outras grandes empresas lucram bilhões, os trabalhadores se defrontam com mais trabalho precário e diminuição dos salários, enquanto a inflação dispara e já passa de 10% em 12 meses.

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