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Inflação
Mês de outubro bate recorde de inflação em 26 anos, a prévia foi de 1,2%
Diego Nunes

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) chegou no resultado de 1,2% coletando preços de 15 de setembro a 13 de outubro. A maior alta vem do setor de transportes, foram 2,06% seguido de habitação 1,87% e alimentação 1,38%. As altas nos preços dos combustíveis e na energia elétrica tem relação direta com esses dados. A população trabalhadora sente no dia a dia tudo aumentar menos o salário.

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O custo da energia elétrica subiu 3,91% no mês de outubro e o gás de cozinha 3,80% somando no ano uma alta de 31,65%. Os combustíveis tiveram alta de 2,03% no mês e no acumulado dos últimos 12 meses a gasolina aumentou 40,44%.

A lista completa divulgada pelo IPCA-15 para o mês de outubro foi: Transportes: 2,06% Habitação: 1,87% Alimentação e bebidas: 1,38% Vestuário: 1,32% Despesas pessoais: 0,77% Artigos de residência: 0,53% Comunicação: 0,34% Educação: 0,09% Saúde e cuidados pessoas: -0,01%. A metodologia do IPCA-15 é a mesma do IPCA mudando apenas a período de coleta dos preços e a abrangência geográfica.

A meta do Banco Central para a inflação é de 3,75% nesse ano, com margem de 1,5 pontos percentuais para mais ou para menos. No entanto, pela 29ª semana consecutiva os economistas do mercado financeiro consultados pelo BC elevaram suas previsões assumindo que a inflação pode chegar a 9% em 2021. Pelos cálculos do IPCA 15, a inflação do ano fica em 8,3% e em 12 meses chega a 10,34%.

A ampla maioria da população sente o custo de vida aumentar a cada dia que passa, a insegurança alimentar e a fome aumentam assustadoramente no país do agronegócio. As reformas, ajustes e privatizações seguem para descarregar a crise nos de baixo e Bolsonaro para tentar recompor uma base de apoio mudou o cálculo sobre o teto de gastos prometendo R$400,00 no ‘auxílio Brasil’ sem dizer de onde vai tirar o dinheiro. Somente a classe trabalhadora mobilizada e unificada pode golpear com um só punho o teto de gastos, a fraudulenta dívida pública que suga quase a metade do orçamento anual do país e impor que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

Acompanhe hoje as 19h30 o programa Brasil não é para amadores nas redes do esquerda diário: O teto de gastos no centro das disputas burguesas

 
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