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Auxílio emergencial
Bolsonaro prepara insuficiente auxílio de R$400, menor que cesta básica em algumas capitais
Redação

A medida demagógica se dá nos marcos de alta rejeição ao seu governo, ao mesmo tempo que é completamente insuficiente para garantir as condições básicas da classe trabalhadora e povo pobre. Por exemplo, a cesta básica mais cara, em setembro, foi verificada em São Paulo, por R$ 673,45. Na sequência da lista aparecem Porto Alegre (R$ 672,39), Florianópolis (R$ 662,85) e Rio de Janeiro (R$ 643,06), com Salvador (R$ 478,86) apresentando o menor valor.

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Imagem: Marcos Rocha/ FDR

O governo Bolsonaro decidiu aumentar o Auxílio Brasil de R$ 189, em média, para R$ 400, destinadas a 17 milhões de famílias, de dezembro deste ano a dezembro do ano que vem. Parte desse valor será pago com recursos do atual Bolsa Família e parte será um auxílio temporário. Serão gastos R$ 84 bilhões, sendo R$ 34,7 bilhões do orçamento do Bolsa Família e mais R$ 50 bilhões do auxílio temporário.

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A medida demagógica se dá nos marcos de alta rejeição ao seu governo, ao mesmo tempo que é completamente insuficiente para garantir as condições de vida básica da classe trabalhadora e povo pobre. Por exemplo, a cesta básica mais cara, em setembro, foi verificada em São Paulo, por R$ 673,45. Na sequência da lista aparecem Porto Alegre (R$ 672,39), Florianópolis (R$ 662,85) e Rio de Janeiro (R$ 643,06), com Salvador (R$ 478,86) apresentando o menor valor.

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De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o salário ideal no Brasil seria de R$ 5.657,66. De acordo com o próprio órgão, esse valor alto é justificado por diversos fatores. Um deles, o principal, é de que houve um aumento no custo, na média, das cestas básicas em várias cidades brasileiras. O órgão monitora o custo desse conjunto de produtos alimentícios, dentre outros, para calcular estatisticamente o preço estimado.

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Ou seja, fica claro como que Bolsonaro seguirá mantendo a classe trabalhadora e o povo pobre em condições precárias de vida, dando migalhas e impondo à classe trabalhadora uma situação de submissão cada vez maior aos interesses dos capitalistas, que querem explorar todo o suor e sangue da classe trabalhadora.

Em relação aos dados de rejeição de Bolsonaro, a pesquisa Datafolha, feita com 3.667 eleitores em 190 cidades nos dias 13 a 15 de setembro, mostram que Bolsonaro atingiu 59% de rejeição, a um ano da eleição presidencial.

Outra pesquisa, PoderData, feita de 11 a 13 de outubro, apontou que 58% desaprovam o governo.

É preciso organizar a classe trabalhadora e a juventude, em seus locais de trabalho e estudo, através de seus próprios métodos de auto-organização, unificando as fileiras da nossa classe e tomando em suas mãos as demandas mais sensíveis e estruturais dos explorados e oprimidos no Brasil, dando uma saída que supere Bolsonaro, Mourão, os militares, os golpistas do Congresso, do STF, mas também sem esperar 2022 como faz Lula, que já demonstrou que vai governar com caciques da burguesia e vai manter os ataques intactos.

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