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Ataque à Ciência
Após cortar 92% da ciência, Bolsonaro cinicamente visita o superlaboratório Sirius em Campinas
Redação

Depois de cortar mais de 92% do orçamento destinado à ciência, o que vai afetar as bolsas e CNPq, cinicamente Bolsonaro vai à Campinas inaugurar a estrutura de expansão do Sirius, o superlaboratório com acelerador de partículas, ligado a Unicamp e que é o mais importante da América Latina.

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imagem: Agencia Publica

Cheio de cinismo e depois do absurdo veto à distribuição de absorventes, o misógino Bolsonaro está hoje em Campinas para participar de feira de Nióbio e inaugurar a expansão do Sirius, superlaboratório com acelerador de partículas, que entrou em funcionamento na pandemia em caráter emergencial para ajudar no combate ao vírus. Isso está ocorrendo no mesmo dia em que seu ministro, Paulo Guedes, cortou escandalosamente 92% dos recursos destinados à ciência, afetando bolsas e CNPq que já vinham sofrendo com cortes.

Exterminador do Futuro | Paulo Guedes faz escandaloso corte de 92% de recursos destinados à ciência

A pandemia mostrou o potencial da ciência. Mostrou que são milhares de bolsistas, professores, pesquisadores, estudantes que mantém as pesquisas científicas, apesar do governo do negacionismo científico e das mãos de tesoura. Bolsonaro vai à Campinas para por um lado mostrar todo seu cinismo, e por outro garantir que o superlaboratório sirva para os interesses privados, para que lucrem cada vez mais com o conhecimento produzido pelas universidades públicas.

O acelerador de partículas ligado à Unicamp já recebeu visitas execráveis, como do golpista Michel Temer e do próprio Bolsonaro no ano passado. E todas as vezes houve manifestações dos movimentos sociais e partidos da esquerda ao seu redor para repudiar essas visitas que só querem garantir que a produção científica seja cada vez mais privada e restrita.

A estudante da Unicamp, militante da juventude faísca e integrante da chapa “Canto de Revolta” para o DCE 2022 da Unicamp, Juliana Begiato, estava presente na manifestação contra a presença de Bolsonaro no sirius e declarou:

“Não aceitamos a vinda de Bolsonaro e seus ministros, uma corja para atacar a educação e os trabalhadores. Isso no mesmo dia que cortam 92% do orçamento da pesquisa e depois de vermos o absurdo que é o veto da distribuição de absorventes e também a absolvição pelo judiciário do acusado de estuprar Mari Ferrer! Para enfrentar todos ataques à pesquisa, ciência e universidades, às mulheres, é preciso confiar somente na unidade entre a juventude e a classe trabalhadora, junto aos indígenas, mulheres, aos negros, LGBTs, pessoas com deficiência e todos os pesquisadores. Os últimos atos mostraram que o chamado à direita à nossa luta não aumenta nossa força, somente faz com que tenhamos que marchar lado a lado a partidos que também atacam a educação e a ciência e defendem o Marco Temporal, inclusive em acordo com Bolsonaro.

O que precisamos é da nossa organização pela base, com assembleias e reuniões para que cada trabalhador e estudante seja sujeito dessa luta, e não fiquemos somente esperando o próximo dia de luta a cada um mês. Esse é o chamado que fazemos a todas organizações da esquerda, para que possamos reunir forças nessa perspectiva, para exigir da UNE e das centrais que chamem um verdadeiro plano de luta para derrotar Bolsonaro, Mourão e os ataques!”

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