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Governo misógino
Bolsonaro debocha de absorvente a mulheres pobres e compara PL a salário mínimo de R$ 10 mil
Redação

A misoginia de Bolsonaro se expressa em todos os âmbitos. Quando questionado sobre o criminoso veto ao PL que previa distribuição de absorventes gratuitos à mulheres de baixa renda, o presidente debochou do caso e fez uma comparação esdrúxula dizendo que não dá pra aprovar qualquer coisa como “salário mínimo de R$ 10 mil”.

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A comoção na internet com relação ao veto ao projeto que prevê distribuição de absorventes gratuitos a mulheres pobres foi enorme. A proposta era fornecer absorventes e itens básicos da saúde menstrual para escolas, pessoas de situação de rua e outros grupos em vulnerabilidade social.

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Segundo dados da Unicef e da UNFPA, mais de 4 milhões de jovens não têm itens básicos de higiene nas escolas quando estão menstruadas e 713 mil delas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio. Muitas vezes essas mulheres e homens trans acabam usando absorventes improvisados, como miolos de pão ou papéis variados, que escancaram a pobreza menstrual que assola milhares no país.

Mas Bolsonaro não se contenta com barrar o fácil acesso a esses itens. Ele tem que debochar e fazer comparações esdrúxulas. Em base à matemática estúpida do presidente, e uma ironia de altas doses de misoginia, o mentecapto disse:

“Dá R$ 7 milhões por mês. Cada mulher teria oito absorventes por mês e, se fizer as contas, ele (sic) diz que custaria R$ 0,01 para distribuir. Eu perguntei para ele [o deputado]. E a logística para distribuir para o Brasil todo? Ele (sic) poderia aprovar projeto passando para R$ 10 mil o salário mínimo e estaria resolvido o problema do Brasil. É irresponsabilidade apresentar um projeto e aprovar no parlamento sem apontar fonte de custeio. Igual eu vetei, pouco tempo atrás, internet para todas as escolas”.

Bolsonaro usa um exemplo absurdo de elevar o salário mínimo para R$ 10 mil para tentar esconder o absurdo que é vetar absorventes gratuitos a pessoas pobres que menstruam.

 
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