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Luta indígena
Estudantes indígenas protestam contra os cortes na permanência estudantil e a Reforma Administrativa
Redação

Numa mostra da unidade das lutas, os indígenas realizaram no fim dessa tarde um protesto no Ministério da Economia contra os cortes na permanência estudantil e a Reforma Administrativa.

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O quarto dia do 1º Fórum Nacional de Educação Superior Indígena e Quilombola (FNEIQS) foi bastante movimentado com os estudantes ocupando as ruas durante todo dia. As movimentações começaram ainda pela manhã, quando os estudantes marcharam até o Ministério da Educação, onde realizaram um aulão apresentando suas pesquisas e estudos nas universidades.

Veja mais: "Nós estamos aqui e vamos resistir", estudantes indígenas fazem ato no MEC pela permanência estudantil

Depois de protestarem em frente ao MEC, os indígenas se dirigiram para o Palácio do Planalto onde impuseram uma reunião com a Secretaria da Presidência da República, para negociar a reabertura do o Programa de Bolsa Permanência concede bolsas de estudo direcionadas a indígenas e quilombolas.

Por fim, encerraram o dia indo até o Ministério da Economia onde mais uma vez protestaram contra os cortes na permanência estudantil, mas também contra a Reforma Administrativa.

Ainda hoje, o Ministério da Economia foi palco de outros 2 protestos. O primeiro ato foi contra Paulo Guedes e o escândalo revelado das empresas offshores, em que o ministro mantinha milhões de dólares em paraísos fiscais beneficiando-se da valorização da moeda, já o segundo foi contra a reforma administrativa, ataque pretendido por Guedes para desmontar a carreira dos servidores públicos e destruir os serviços públicos.

Os indígenas mostraram a consciência do vínculo entre os ataques ao funcionalismo e batalha em defesa do ensino superior público de qualidade. Os milhares de servidores públicos, atacados pela reforma administrativa, são os responsáveis pela manutenção dos serviços que ajudam a garantir a permanência estudantil.

Por isso, viemos defendendo a unificação dessas pautas e desses movimentos. A unidade entre a juventude, a classe trabalhadora e seus setores mais oprimidos, como os indígenas e os quilombolas, é o caminho para massificar as mobilizações e barrar todos os ataques.

 
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