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Justiça por Mari Ferrer
Por unanimidade, Justiça machista absolve empresário acusado de estuprar Mari Ferrer
Redação

Em mais uma demonstração absurda de machismo, O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) mostrou do lado de quem a Justiça está, mantendo por 3 votos a 0 a absolvição do empresário André de Camargo Aranha, acusado de estupro de vulnerável pela promotora de eventos Mariana Ferrer, em audiência realizada nesta quinta (7), em Florianópolis (SC).

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Aranha já havia sido absolvido em primeira instância em setembro de 2020, em decisão do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis (SC). A defesa de Ferrer havia entrado com pedido para a revisão da sentença em primeira instância.

Mari Ferrer, vítima de estupro que foi humilhada pelo juiz, promotor, advogado de defesa durante o julgamento e teve que assistir figuras asquerosas da direita, como Rodrigo Constantino, a culpabilizando pelo acontecido, agora vê a Justiça mais uma vez declarar seu algoz inocente.

Um abaixo-assinado na plataforma Change.org, pedindo justiça no caso da influenciadora Mari Ferrer bateu 4,4 milhões de assinaturas nesta quinta-feira, sendo a 3ª maior petição da história do site no Brasil desde 2012, o que demonstra o repúdio que a população têm pela decisão da justiça no caso da promotora de eventos dopada em uma festa no Café de La Musique, em Florianópolis, e depois estuprada.

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Este caso absurdo no ano passado, no qual a odiosa ideia de “estupro culposo” usado pela defesa do empresário, gerou repúdio em diversas entidades de defesa dos direitos da mulher e criminalistas, e também provocou atos no Brasil e na Europa, com uma forte campanha por “Justiça por Mari Ferrer”.

Desde a absolvição de Aranha no ano passado, o advogado de Ferrer diz que os sintomas de depressão e Síndrome do Pânico da jovem se agravaram e que sua cliente não sai de casa.

Este caso não foi o primeiro e nem o último deste sistema onde o machismo se expressa estruturalmente, como na própria justiça e em seu aparato. Por isso, prestamos toda solidariedade à Mari Ferrer, e dizemos que essa campanha deve prosseguir, por justiça à Mari Ferrer e todas as vítimas do machismo todos os dias.

 
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