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CPI da Covid
CPI ouvirá hoje advogada que ajudou a produzir dossiê com médicos denunciando Prevent Senior
Redação

A advogada elaborou junto com ex-medicos da Prevent Senior um dossiê com sérias denúncias contra a Prevent Senior, como o acordo entre o governo Bolsonaro e o plano de saúde permitindo este usar pacientes como ’cobaia’ para remédios ineficazes contra Covid-19. Nove pacientes ’cobaias’ morreram durante a pesquisa, mas os autores de estudo da empresa só mencionaram duas mortes.

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Pedro França/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouve nesta terça-feira (28) a advogada Bruna Mendes Morato, responsável por ajudar médicos a elaborar um dossiê com denúncias envolvendo a Prevent Senior.

Veja mais: CPI aprova convocação de bolsonarista Luciano Hang e advogada de médicos da Prevent

O material compilado pela advogada foi entregue à comissão e cita uma série de irregularidades cometidas pelo plano de saúde durante a pandemia da Covid-19.

Veja também: Prevent Senior ocultou mortes em estudo apoiado por Bolsonaro sobre hidroxicloroquina

O dossiê, elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent denuncia uma série de irregularidades, denunciando acordo entre o governo Jair Bolsonaro e o plano de saúde, que permitia usar pacientes como ’cobaia’ para remédios ineficazes contra Covid-19. Nove pacientes ’cobaias’ morreram durante a pesquisa, mas os autores de estudo da empresa só mencionaram duas mortes.

Veja também: Bolsonaro e Prevent Senior causaram a morte de pacientes ’cobaia’ com remédios ineficazes

De acordo com áudios e planilhas, a Prevent usou em pacientes que estavam com Covid-19, sem autorização, um medicamento destinado para o tratamento de câncer.

Em 18 de abril de 2020, Bolsonaro fez uma postagem sobre o estudo, citando a Prevent Senior, e outros dados: a ocorrência de cinco mortes entre os pacientes do estudo que não tomaram cloroquina e nenhum óbito entre os que ingeriram as medicações. Filhos de Bolsonaro também recorreram às redes sociais para tratar do tema.

Na semana passada, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior, compareceu à CPI, onde afirmou que houve uma “invasão” ao sistema do plano de saúde e que o material apresentado pela advogada foi feito com base em dados “manipulados” e “adulterados” de uma planilha interna.

O executivo, por outro lado, confirmou que houve a orientação para modificar a Classificação Internacional de Doenças (CID) dos pacientes que deram entrada com Covid-19 após duas ou três semanas de internação.

Esse caso repugnante é a expressão mais abjeta do que a transformação da saúde em um negócio, combinado com um governo negacionista e reacionário como o de Bolsonaro, não pode atender aos interesses da grande maioria da população que sofreu e sofre as piores consequências da pandemia. Por isso é necessário estatizar e colocar sobre controle dos trabalhadores da saúde toda a rede privada da saúde, seus hospitais, laboratórios estejam à serviço da população e não à serviço do lucro.

 
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