Segundo o levantamento feio pela ONG Global Witness, o Brasil é o quarto país que mais mata defensores do meio ambiente e do direito à terra, com 20 assassinatos no ano de 2020. Mais de 70% dos casos do país aconteceram na Amazônia, sendo metade deles contra povos originários.
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À esquerda Ari Uru-Eu-Wau-Wau, assassinado em 2020 (Foto: Ji-Paraná)
No topo da lista divulgada neste domingo (12), estão Colômbia (65 mortes, México (30 mortes) e Filipinas (29 mortes).
O levantamento também traça a relação das mortes e do setor madeireiro, sendo esse o mais ligado a assassinatos, com 23 casos, em países como Brasil, Nicarágua, Peru, Filipinas e México, onde dos 30 casos 9 estão ligados à extração de madeira.
Pela primeira vez desde que esse levantamento é feito, o Brasil não está no topo do ranking. Mas no país de Bolsonaro, que se elegeu dizendo que iria abrir as reservas indígenas para a extração de madeira e minério, ao lado de Mourão, um militar racista que hoje é chefe da Comissão da Amazônia.
Precisamos nos apoiar na luta dos indígenas que tomaram Brasília contra o Marco Temporal, para derrubar todos os ataques que Bolsonaro, Mourão e os governadores passam contra a classe trabalhadora e os povos originários. A luta pela preservação do meio ambiente está diretamente ligada com a luta contra o capitalismo. Então se o capitalismo destrói o meio ambiente, destruamos o capitalismo.
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