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Abaixo o marco temporal!
STF adia votação do Marco Temporal para hoje, luta indígena é a única força que pode barrar
Redação

Novamente foi adiada a votação do Marco Temporal no STF, que ficou para amanhã. Milhares de mulheres indígenas chegaram entre ontem e hoje em Brasília para se somar ao acampamento que resiste a semanas e para protagonizar uma enorme marcha de mulheres. As “mães da terra” farão a capital federal tremer e mostram o caminho para barrar o Marco Temporal e todos os ataques de Bolsonaro, Mourão, Congresso e STF.

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Foto: Gabriel Paiva

Pela quarta vez o presidente do STF, Luiz Fux, suspendeu a votação do Marco Temporal. A sessão que acabou antes do horário habitual foi suspensa pelo presidente em acordo com os demais pela previsão de que o voto do ministro Edson Fachin pudesse se alongar. Pelo menos esse é o argumento utilizado e que finge ignorar a massiva presença dos indígenas que estão há mais de duas semanas acampados em Brasília em uma mobilização histórica contra esse ataque.

E nesta semana os indígenas contarão com a presença de milhares de mulheres, estão organizando uma marcha para amanhã às 8h e que farão a capital federal tremer na sua luta para barrar o Marco Temporal. As mobilizações também seguem ocorrendo em todo o país, cortes de rodovia de norte a sul mostram que apenas através da mobilização é que se podem barrar os ataques de Bolsonaro, Mourão, Congresso e STF que em nome do lucro do agronegócio querem destruir o meio ambiente e para isso seguem com a violência, assassinatos e expulsões dos indígenas.

Leia mais: Mulheres indígenas mostram o caminho para derrotar Bolsonaro e todos os ataques

O presidente da Câmara Arthur Lira, aliado dos ruralistas já deu declarações afirmando que mesmo que o Marco Temporal seja rejeitado no STF fará de tudo para aprovar o PL490, que vai acelerar a votação para garantir mais este ataque. Não podemos confiar em nenhuma dessas instituições, seja o Congresso ou no Judiciário, assim como Bolsonaro e Mourão, apesar da crise política entre os poderes, eles estão unificados quando o assunto é atacar nossos direitos.

A luta dos indígenas aponta o caminho, precisamos exigir das direções sindicais que a classe trabalhadora entre em cena e possa unificar todas as lutas que estão ocorrendo como foi a luta da Carris em Porto Alegre, da Sae Towers em Betim com a luta indígena. Exigir também das direções estudantis que mobilizem em cada local de estudo os jovens em aliança com estes setores em luta. A única força que podemos contar é a das mulheres, dos trabalhadores, movimentos sociais da cidade e do campo, da juventude, negras e negros, LGBTQI+ e todos os povos originários, que em um plano de lutas unificado poderia barrar o Marco Temporal, a PL 490, revogar as reformas e privatizações.

 
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