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7 de setembro
CUT se nega a organizar plano de luta nacional para frear ataques de Bolsonaro
Marcello Pablito
Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.

Às vésperas das manifestações de retórica golpista do 7 de setembro o que a CUT está fazendo?

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Diante da ofensiva de Bolsonaro e suas manifestações do 7 de setembro e em meio a um cenário de crise econômica e aumento da carestia de vida da população é preciso se perguntar o que a CUT, uma das maiores centrais sindicais do país e dirigida pelo PT, está efetivamente fazendo. Para além das convocações em palavras dos atos contra Bolsonaro, também no 7 de setembro não há nenhuma política efetiva nas base das categorias de trabalhadores para organizar uma resistência à altura.

Ao contrário, a CUT tem evitado que inclusive as lutas em curso se unifiquem e se desenvolvam como uma força própria que poderia mostrar o caminho pra enfrentar não somente as ameaças golpistas de Bolsonaro, mas todos os ataques aos nossos direitos.

Dessa forma a CUT mantém os trabalhadores despreparados e desorganizados pra enfrentar o conjunto dos ataques que contam inclusive com o apoio das instituições deste mesmo regime golpista como o STF, o Congresso Nacional e grande parte dos governadores.

Por isso é escandalosa a carta das centrais sindicais pedindo pra que essas instituições assumam o controle do país, as mesmas que nos atacam, querendo subordinar a luta dos trabalhadores a outras variantes burguesas que nada mais querem do que seguir descarregando a crise nas nossas costas. Carta essa que também é assinada pela CSP-Conlutas e a Intersindical.

Nenhum plano de luta tem sido apresentado pela CUT, para além de medidas parciais que são mero golpe de efeito. Na prática, a política da CUT é de manter os trabalhadores amortizados esperando a salvação que supostamente virá de Lula em 2022, como ficou claro em sua declaração hoje que como vimos foi de pura campanha eleitoral.

É por isso que estaremos nas ruas no 7 de setembro mas denunciando essa política traidora da CUT e das centrais sindicais e exigindo que abandonem a paralisia e construam um plano de luta imediato que significaria organizar em cada local de trabalho e estudo a resistência efetiva construindo fortes manifestações, unificando as lutas em curso e preparando uma paralisação nacional contra Bolsonaro, Mourão e todos os ataques.

 
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