Imagem: Reprodução / Twitter
Sérgio Camargo foi nomeado para presidente da Fundação Palmares em novembro de 2019 pelo governo Bolsonaro. A nomeação foi suspensa momentaneamente pelas declarações em suas redes sociais, mas liberada pelo STJ.
Entre as declarações dele estão “a escravidão foi terrível mas benéfica para os descendentes”, “máquina zero obrigatória para a negrada” e “não há salvação pro movimento negro. Precisa ser extinto”. Funcionários ainda relatam que Camargo afirmava que homens com "cabelo alto e de periferia é tudo malandro", escancarando o racismo que permeia o governo Bolsonaro e sua política de genocídio negro nas periferias.
Relatos de 16 servidores e ex-funcionários revelam a rotina de humilhação e terror psicológica instalada por Camargo. O presidente ainda dizia “cassar esquerdistas” e que “negro de esquerda é burro”, afirmando estar impune já que era apoiado por Bolsonaro. O Ministério Público do Trabalho pede R$200 mil como indenização por danos morais.
Leia também: Os Jacobinos Negros e a luta pela liberdade, há 230 anos da Revolução do Haiti
|