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Considerações sobre democracia e fascismo: Trótski e a Segunda Guerra Mundial
Vitória Camargo

Há 81 anos do assassinato de León Trótski a mando de Stálin, recuperamos as contribuições desse revolucionário russo às vésperas da Segunda Guerra Mundial, antes de sua morte, e da luta contra o fascismo.

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Ilustração: Juan Chirioca | @macacodosul

1. A Segunda Guerra Mundial como guerra imperialista

A primeira contribuição fundamental de Trótski foi, a partir das tendências desenhadas na situação internacional, definir o caráter da Segunda Guerra Mundial como uma guerra imperialista, isto é, desmascarar que nunca se tratou de um enfrentamento entre “democracia e fascismo”, como tentaram fazer parecer historiadores liberais e até mesmo marxistas [1]. Essa interpretação falaciosa trataria de situar as democracias imperialistas ao redor do mundo como “progressistas”, ao passo que o fascismo seria uma “reação” a ele. Isso remontaria, em certo sentido, a noções pertencentes ao capitalismo da livre concorrência, e não à sua etapa imperialista, na qual a burguesia já não poderia cumprir nenhum papel progressista, em decadência histórica, o que foi elaborado primordialmente por Lênin [2].

Como afirma Trótski:

“Realmente, alguém pode acreditar, sequer por um momento, que Chamberlain, Daladier ou Roosevelt [3] são capazes de declarar uma guerra para defender o princípio abstrato da “democracia”? Se o governo britânico amasse tanto a democracia, teria dado liberdade à Índia. E mesmo a França. A Grã-Bretanha prefere a ditadura de Franco na Espanha à dominação política dos operários e camponeses, porque Franco pode ser um agente do imperialismo britânico muito mais complacente e de confiança. Inglaterra e França não tiveram resistência a entregar a Áustria a Hitler, embora inevitavelmente lhe declarariam guerra se este ousasse sequer tocar em suas colônias.” [4]

Desse modo, sua constatação é de que a verdadeira motivação da guerra imperialista, para além dos regimes políticos burgueses, ancora-se fundamentalmente na economia mundial e nas rivalidades entre potências quanto à pilhagem do globo e repartição do domínio das colônias e semi-colônias, próprias do capital monopolista. Nesse caso, especificamente, a Alemanha possuía um potencial industrial superior à França e à Inglaterra, vencedoras da Primeira Guerra Mundial e com maior predomínio internacional. Por sua vez, o Tratado de Versalhes, fruto de sua derrota na Primeira Guerra, buscando enterrar o capitalismo alemão, não terminou de desarmá-lo, justamente pelo fantasma da Revolução Russa triunfante, que ameaçava todas as potências, agudizando a luta de classes. Além disso, os Estados Unidos ascendiam como possível potência hegemônica, diante de uma Europa destruída. Nesse contexto, Mandel tem razão em apontar que, ademais da fundamental luta pela hegemonia mundial entre potências imperialistas, havia a dimensão de um esforço contrarrevolucionário pela burguesia contra o Estado operário [5].

Tratava-se, portanto, de uma guerra reacionária em toda a linha, completamente oposta aos interesses internacionais do proletariado e das nações oprimidas pelo mundo, como Trótski sublinhou dando continuidade à batalha dos bolcheviques contra o nacional-chauvinismo (nacionalismo burguês imperialista). Ao mesmo tempo, como já havia se provado na Primeira Guerra Mundial, na etapa imperialista de “crises, guerras e revoluções”, a guerra, aprofundando os sofrimentos das massas em nome de interesses alheios aos dos trabalhadores, poderia ser a ante-sala da revolução.

2. Antecedentes e oportunidades perdidas (ou esmagadas) contra o fascismo

A segunda conclusão de Trótski é de que é impossível combater o fascismo sem combater o imperialismo, dado que este é um fenômeno burguês, capitalista, expresso na instrumentalização da pequena-burguesia empobrecida e desesperada com a crise, contra a classe operária e suas organizações, em nome dos interesses do capital financeiro. Inclusive, em certo momento, a democracia imperialista da Inglaterra foi uma peça-chave em apoio à Alemanha, por sua disputa contra a França, ajudando a abrir caminho a Hitler e ao fascismo alemão.

Ainda assim, isso não significa que Trótski não levou a sério a ameaça fascista ou que teve uma política abstencionista diante da Guerra. Mantendo sempre a defesa da independência política dos trabalhadores com seu programa, chegou a colocar a possibilidade de se fazer frente militarmente ao fascismo junto a tropas comandadas pela burguesia, como no caso da possibilidade de um golpe de Estado nazista na França [6] ou na própria guerra civil espanhola.

A questão é que Trótski, ao longo dos anos 1930, na iminência da Guerra, soube sustentar com clareza que a única maneira de evitar a catástrofe da guerra imperialista e derrotar o fascismo seria no campo da luta de classes. Como defende o teórico da guerra prussiano Carl von Clausewitz, retomado por Lênin e Trótski em seus estudos, a guerra é a continuação da política por outros meios. Nesse sentido, os enfrentamentos militares são produto da política, isto é, da luta de classes, e não meramente fruto de alianças e acordos diplomáticos entre potências, estadistas, ou da superioridade bélica em si mesma. Por isso, ao contrário do que escondem teóricos liberais e também stalinistas, neste caso unificados em apagar a centralidade da luta de classes na história, houve oportunidades perdidas e esmagadas pela burocracia soviética, que poderiam ter possibilitado outro curso ao proletariado internacional na década anterior à Guerra.

Já no início dos anos 1930, diante do ultraesquerdista “Terceiro Período” [7], que significou o errôneo prognóstico do “último período do capitalismo” e de uma etapa de ascenso revolucionário generalizado pela burocracia soviética a partir de 1928 até 1934, Trótski e a Oposição de Esquerda internacional polemizam fortemente com a tese da III Internacional de “social-fascismo”, que iguala a social-democracia ao fascismo, como se reformistas social-democratas e fascistas fossem gêmeos, quando estes buscam avançar justamente contra os elementos de democracia operária conquistados com luta de classes no interior da democracia burguesa, como sindicatos, organizações, imprensa operária, etc. Nesse sentido, o fascismo também ameaçava as posições dirigidas pelos reformistas no movimento operário, mesmo que a Social-democracia apostasse em blocos com a burguesia republicana, confiando no Estado burguês, em seu exército e polícia contra o fascismo, e não na luta de classes. Enquanto isso, o Partido Comunista Alemão, uma minoria importante, mas débil nos sindicatos, recusava-se e até mesmo sabotava medidas de frente única operária, baseada na ação em comum com as direções reformistas conciliadoras, contra o fascismo. Trótski defendia que esse era o único caminho possível para derrotar Hitler, sem poder significar a renúncia às bandeiras comunistas, e que estaria a serviço de ampliar a influência dos comunistas no movimento operário, contra as direções conciliadoras. [8]

Entretanto, a ascensão de Hitler se dá sem resistência por parte do movimento operário, devido à política de suas direções, tanto pelo sectarismo da III Internacional stalinista, quanto pelo oportunismo da II Internacional social-democrata. Diante de um fato dessa magnitude, os trotskistas chegam a comparar a traição da Internacional Comunista com o apoio da II Internacional à Primeira Guerra Mundial.

“De agora em diante, os operários avançados apenas falarão do período da dominação da burocracia stalinista com um ardente sentido de vergonha, com palavras de ódio e maldição. O Partido Comunista alemão oficial está sentenciado. De agora em diante, apenas se decomporá, se desmoronará e se desfará no vazio. O comunismo alemão apenas pode renascer sobre uma nova base e com uma nova direção (...). O proletariado alemão se levantará de novo, o stalinismo jamais. Sob os terríveis golpes do inimigo, os operários avançados alemães terão que construir um novo partido”. [9]

Não somente a Internacional de Stálin pavimentou o caminho para a ascensão de Hitler e do fascismo na Alemanha, como se recusou a fazer uma revisão de sua política, proibindo qualquer discussão. Não houve ecos expressivos entre os membros da III Internacional que se levantassem contra uma traição tão grandiosa. Por isso, Trótski conclui que não é mais possível reformar essa Internacional, já degenerada, e é necessário batalhar pela construção de partidos independentes, não mais como fração da Internacional Comunista, e sim rumo à IV Internacional.

Já em 1935, o Terceiro Período chega ao fim e a burocracia stalinista empreende um novo ziguezague, agora com a defesa das frentes populares, elaborada por Dimitrov e implementada fortemente por Stálin e seu estado-maior. Nesse caso, o eixo é justamente salvar a democracia capitalista. Essa política se dá pela primeira vez na França, em uma situação efervescente, com greves gerais e também ameaça fascista, e significou a defesa de coalizões entre partidos operários e supostas “burguesias democráticas”, consagrando-se com Leóm Blum, do Partido Socialista Francês, que governa com comunistas e o Partido Radical, representante do colonialismo francês apoiado na pequena-burguesia, para canalizar o processo de luta de classes em curso para o interior do regime. Diga-se de passagem, a França é onde justamente essa “burguesia democrática” depois vai ceder lugar ao fascismo, com parte de seu território entregue, na Segunda Guerra Mundial, com medo de nova eclosão da classe trabalhadora. Trótski trava duros combates contra a frente popular já na França.

Mas é na Espanha onde a frente popular mostra sua face mais nefasta e contrarrevolucionária, em uma situação ainda muito mais aguda, de guerra civil, enorme combatividade, heroísmo e auto-atividade da classe trabalhadora e dos camponeses. De certa maneira, na Espanha estão tendências mais gerais que se mostrarão na Segunda Guerra Mundial. É aí que o próprio stalinismo, em nome de seus objetivos diplomáticos com as democracias imperialistas (França e Inglaterra) contra Hitler, diante da iminência da Guerra, dá um salto de qualidade e não somente erra e se recusa a fazer balanço, não chamando a lutar, mas sim dispende esforços e até armamentos, para, “desde dentro” da frente republicana, afogar esse processo revolucionário em sangue, a serviço da manutenção de seu domínio à frente do Kremlin. Para Trótski, na Espanha, a vitória revolucionária era possível e se tratou da “última advertência” para frear a guerra imperialista.

Aí também se mostra que mais uma vez não se tratava de enfrentar o fascismo em defesa da “democracia” para a burguesia imperialista, já que tanto a França quanto a Inglaterra se recusaram a apoiar o bloco republicano, com o temor da luta de classes. Com o peso da questão agrária, as demandas da Revolução Espanhola eram, em essência, democráticas, mas justamente pelo papel reacionário da burguesia que se nega a atendê-las, as massas operárias e camponesas avançam contra a propriedade da terra e industrial. Também o enorme ímpeto das massas faz com que a burguesia espanhola se lance quase toda ao campo de Franco, restando, nas palavras de Trótski, a “sombra da burguesia” na Frente Popular. Nela, em aliança socialistas, comunistas (stalinistas), anarquistas e os centristas do POUM, acabam sendo, na prática, advogados da burguesia que, mesmo com milícias operárias armadas, garantem um programa de salvação da propriedade privada e o restabelecimento da ordem, inclusive às custas de o stalinismo fuzilar opositores da vanguarda em luta e esmagar todos os elementos de democracia operária, abrindo também caminho a Franco.

Trótski, no exílio, acompanhou e buscou intervir em todo esse processo, travando duras polêmicas e extraindo lições para a nascente IV Internacional, vendo aí a chave da situação internacional, com a falência e traição das distintas alas da direção do movimento de massas e em particular da burocracia stalinista, que dá um salto como agente contrarrevolucionário.

3. O pacto Hitler-Stálin de não-agressão

Em 1939, Stálin sela um pacto com Hitler pela “não-agressão” mútua. Trótski previu vários meses antes a possibilidade desse pacto, que se deu efetivamente poucos dias antes de Hitler invadir a Polônia. Por trás desse acordo, está justamente a tentativa (fracassada) de Stálin de evitar a invasão da União Soviética e sua participação na guerra a todo custo, pela via da diplomacia com as potências, agora com a Alemanha nazista, mesmo que esta empreendesse barbaridades contra outros povos, após se encarregar de imensas traições no terreno da luta de classes que facilitaram a ascensão do fascismo e a iminência da Guerra. Do ponto de vista dos interesses econômicos do Estado operário burocratizado, não se justificava essa empreitada bélica, bem como corria-se o risco de uma derrota militar. De outro ponto de vista, também a Guerra poderia ser um ponto de partida para a desestabilização do domínio burocrático e eclosão da luta de classes, com a perspectiva de processos revolucionários na Europa.

Essa enorme traição, selada no Pacto, significa um giro importante na política de Stálin quanto à Alemanha. Segundo Brouè [10], em relação ao ensino, a imprensa e literatura antifascistas simplesmente desaparecem por completo do território russo após o Pacto, bem como chegam a ser executados ou expulsos comunistas alemães que estavam ali. Esse Pacto desmoralizou parte dos militantes comunistas, que rompem com o partido. Por outro lado, também serviu de pretexto para aprofundar uma propaganda anti-comunista pela opinião pública liberal, como denuncia Trótski. “Essa oposição de democracia e ditadura, que contém, neste caso, a condenação do socialismo, em nome do regime burguês, assombra, desde o ponto de vista teórico, por sua ignorância e sua má fé” [11], escreve. A partir desse momento, Trótski encabeçará uma encarniçada luta teórica, programática e estratégica contra uma ala pequeno-burguesa no SWP norte-americano, pela necessidade de, em caso de invasão, em primeiro lugar defender a União Soviética e as conquistas da Revolução, no marco do Estado operário que tem a casta burocrática contrarrevolucionária à frente.

Já Stálin, chamado cinicamente por seus seguidores de “pai dos povos” até hoje, já havia fornecido petróleo para a Itália em sua campanha colonialista contra a Etiópia – ajudando economicamente na tentativa de dominação de um país africano. E, dessa vez, seguindo os termos do Pacto, a União Soviética passa a fornecer matérias-primas para a Alemanha de Hitler. Além disso, a Polônia é diretamente dividida, por ambos os Estados. Aqui não se tratou de necessidade de sobrevivência, nem de mero pragmatismo, mas sim de uma colaboração direta de Stálin com a burguesia fascista, rifando qualquer política independente dos trabalhadores e qualquer internacionalismo proletário. Hoje representantes do stalinismo buscam justificar esse Pacto como se fosse “o único caminho para defender a União Soviética” no marco do isolamento internacional, quando a questão é que Stálin não somente traiu e derrotou todos os processos de luta anteriores, com uma política de conciliação de classes, foi tributário desse isolamento para manter seu domínio, com a reacionária teoria do “socialismo em um só país”. Fruto disso, a política se transforma em um embate entre Estados-nação, e não entre classes.

Penetremos por um momento na psicologia de um operário revolucionário alemão que, arriscando sua vida, está dirigindo a luta ilegal contra o nacional-socialismo. Subitamente percebe que o Kremlin, que conta com grandes recursos, não somente não combate Hitler, como, pelo contrário, sela com ele um vantajoso acordo de negócios, movendo-se sobre o terreno do saque internacional. Não tem direito o operário alemão de cuspir na cara de seus mestres de ontem? [12]

Mas, como já havia também sido previsto por Trótski, esse Pacto não se sustenta. A Segunda Guerra Mundial encontra o Exército Vermelho despreparado, tendo sido antecedida pelos Processos de Moscou e pelo recrudescimento da perseguição, em escala de milhares, na União Soviética, o que afetou também o comando e as tropas do Exército. A ruptura definitiva com o acordo se daria em 22 de Junho de 1941. Segundo Broué, “em 14 de junho de 1941 todos os jornais da URSS publicaram um comunicado em que ratificou a vigência, por ambas as partes, do pacto de não agressão germano-soviético, ‘rechaçando como sem fundamento todos os rumores referentes às intenções alemãs de romper o pacto e atacar a URSS’ e afirmando que ‘as concentrações de tropas alemãs ao norte e nordeste não tem nada a ver com as relações germano-soviéticas’”. Inúmeras forças humanas e materiais foram destruídas pelo ataque surpresa. O Pacto não significou maior tempo para a preparação militar, pelo contrário, ajudou a despreparar.

A título de conclusão

A chamada batalha de Stalingrado marca uma viragem quanto à posição da União Soviética na Guerra e tem sido relembrada como um signo da derrota militar do fascismo pelos comunistas, contraditoriamente servindo para fortalecer a figura daquele que atuou na contramão do combate ao fascismo por mais de uma década – Stálin. É válido retomar que essa vitória tem sua viragem na própria classe operária soviética que, segundo relatos até dos alemães, com armas e ferramentas em punho nas cidades, meses antes, iniciam a resistência contra o nazismo.

Nesse momento, Trótski já havia sido assassinado, a mando de Stálin, e não viu de fato o desenvolvimento da Segunda Guerra Mundial. Não à toa, a fundação da IV Internacional de Trótski em Paris em 1938, com seu estreito aparato, fruto da perseguição intensa pelo fascismo, imperialismo e stalinismo, ocorreu às vésperas da Guerra. Tinha o objetivo de preparar seus quadros e dirigentes diante da possibilidade de eclosão de processos revolucionários no desenvolvimento histórico desse evento. Por outro lado, também não foi coincidência que o revolucionário russo tenha sido assassinado nesse momento.

Como retomei em outro artigo, segundo o historiador Nicholas Mosley (1972) [13]: “O embaixador francês na Alemanha, Coulondre, teve uma entrevista com Hitler, em 1939, e falou no tumulto e nas revoluções que poderiam seguir-se a uma guerra. Relatou que disse a Hitler: vocês se julgam vitoriosos... mas já pensaram em outra possibilidade, a de que a vitória seja de Trótski? Hitler pulou ‘como se tivesse levado um soco no estômago’ e gritou que esta era mais uma razão para que a França e a Inglaterra não entrassem em guerra com a Alemanha.”

Nesse caso, a burguesia utiliza o nome próprio de Trótski para referir-se à revolução operária e socialista, e de fato a saída da Segunda Guerra é marcada pela emergência de intensos processos revolucionários em países como a Grécia, a Itália, a França e a Iugoslávia. O renovado prestígio da União Soviética e sua burocracia, advindo da vitória militar, por um lado, e a necessidade de o imperialismo “democrático” vencedor, dos Aliados, defender-se da fúria operária, por outro, marca o início de uma relação de competição e colaboração entre as potências imperialistas, com a nova hegemonia estadunidense, e a União Soviética, fruto dos acordos de Yalta e Potsdam, que garantem a paz nos países capitalistas centrais, com os comunistas ajudando a perseguir e chamando trabalhadores a entregarem suas armas, apontadas contra a burguesia, e a expansão das zonas de influência soviética ao redor da URSS e em países da periferia capitalista – fato que vai marcar todo o pós-Guerra, o que colocará renovados desafios para o trotskismo atuar como corrente perseguida por todos os lados.

 
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