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CORRUPÇÃO
Deputado Vander do PT é denunciado em 110 crimes
Márcio Barbio
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O deputado Vander Loubet (PT-MS), sobrinho e chefe de gabinete do ex-governador Zeca do PT, foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por envolvimento em 11 denúncias de corrupção e 99 de lavagem de dinheiro, ou seja, 110 crimes e é é alvo da Operação Lava Jato, esses crimes envolveriam o suposto recebimento de propinas que somaram R$ 1,028 milhão em esquema de corrupção na BR Distribuidora. Segundo a denuncia enviada ao STF Loubet faria parte de grupo criminoso que repassava a ele, valores ilícitos oriundos da Petrobras em função de sua posição no PT.

“O parlamentar, em conjunto com seus auxiliares, acabou aderindo à organização criminosa preordenada à prática de crimes de peculato, de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da BR Distribuidora”, continua o procurador-geral na denúncia, protocolada no STF em 17 de dezembro do ano passado.

A denúncia acrescenta que “para o recebimento dissimulado e disfarçado dos valores ilícitos, o deputado federal Vander Loubet utilizou seus familiares, especialmente sua esposa, Roseli da Cruz Loubet, e seu cunhado Ademar Chagas da Cruz, além da sócia desse último Fabiane Karina Miranda Avanci”.

No processo é pedido ainda que seja decretada a perda, em favor da União, dos bens e valores que foram objeto de lavagem de dinheiro no caso, no valor originário total de R$ R$ 1.028 milhão. Pede também que o petista e outros denunciados, inclusive familiares do parlamentar e o empresário Pedro Paulo Leoni, sejam condenados “à reparação dos danos materiais e morais causados por suas condutas”.

Como vem sendo amplamente denunciado e repercutido pelo Esquerda Diário o governo do PT desde Lula passando pelos dois mandatos de Dilma loteou totalmente as diretorias da BR Distribuidora, sendo que por esse loteamento, o próprio PT possuía cerca de 50% das diretorias.

O Procurador Geral da República Janot, em sua denúncia coloca que: ““Pedro Paulo Leoni Ramos tinha que repassar parte das vantagens indevidas também ao deputado federal petista Vander Loubet.”

Desse jeito, Pedro Paulo tinha carta branca para operar o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras Distribuidora S/A, chegando a atuar inclusive nas diretorias politicamente indicadas pelo PT.”

Segundo apurou Esquerda Diário o rastreamento das propinas só foi possível a partir da quebra do sigilo bancário do parlamentar, e segundo mais uma vez o Procurador Geral “As operações financeiras objetivavam em última instância o favorecimento do deputado com vantagens pecuniárias indevidas. Foram utilizadas pessoas interpostas, a maioria familiares do parlamentar, para ocultar e dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação e propriedade de valores provenientes de propina”.

Vale ressaltar que Loubet esteve no início dos processos de corrupção que ensejou o PT, quando esse subiu a cargos importantes. Quando do primeiro governo Zeca em Mato Grosso do Sul, ainda no ano 1998 Vander que era chefe de gabinete do Tio Zeca do PT, teve papel preponderante, junto com o Paulo Bernardo e sua esposa Gleide Hoffman na montagem do que seria, mais tarde, depois de aperfeiçoado os esquemas do Mensalão e todos os investigados na Lava Jato.

É preciso colocar abaixo essa democracia dos ricos, extinguir o Senado que só serve para filtrar ainda mais as parcas conquistas, onde as bancadas dos estados, sejam proporcionais a sua população, e onde cada político e funcionário público não receba mais que uma professora, para isto e debater as grandes questões sociais como as demandas por saúde, educação, moradia, transporte, é preciso convocar, com as forças da mobilizações uma nova constituinte livre e soberana.

 
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