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CONSTITUINTE CHILENA
Com fracasso da direita na Constituinte chilena, maioria será da esquerda e independentes
Redação

Com 96% das urnas apuradas, a direita e os antigos partidos tradicionais do regime são os principais perdedores. Apesar da alta abstenção, candidatos independentes e da esquerda conquistam expressiva votação. Sintomas da ampla rejeição do regime erigido na ditadura chilena.

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Foto: Revista de Frente

Dos 155 constituintes escolhidos para o desenvolvimento de uma nova Carta Constitucional no Chile, a direita chilena conquistou apenas 38, bem abaixo das suas expectativas, dificultando a formação de um bloco que poderia barrar determinadas mudanças constitucionais, o que seria possível com a quantidade de um terço das cadeiras.

A esquerda, representada pela “Apruebo” e “Apruebo Dignidad”, elegeu 52 deputados - 25 e 27 respectivamente. Os candidatos independentes obtiveram 48 cadeiras, um resultado bastante expressivo. 17 cadeiras foram reservadas para os povos indígenas.

Nesse contexto, o regime de 30 anos, herdeiro da ditadura, e seus principais representantes foram os maiores derrotados, recebendo um amplo repúdio. Uma dura derrota para o governo Piñera e a coalizão governante.

Esse resultado expressa bem um estado de repúdio às políticas neoliberais do governo e um sentimento de esquerda no país, que deriva de toda a rebelião popular de 2019. Entretanto, todo esse processo de Constituinte está sendo também uma tentativa de desvio das reivindicações do processo de rebelião, quando aponta apenas a realização de reformas sociais mantendo a estrutura do regime.

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Desde nossa seção do Esquerda Diário no Chile e com o Partido dos Trabalhadores Revolucionários - PTR, participamos desse processo constituinte defendendo as bandeiras da rebelião, a necessidade de derrubar o governo por meio de uma greve geral, e levantando um programa independente dos grandes empresários e seus partidos para acabar com toda a herança da ditadura e ir além.

 
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