Foto:Renato Moura/A Voz das Comunidades
Os fortes relatos e imagens da operação da polícia civil que ocorreu no dia 6 de maio chocou o Brasil, os inúmeros corpos espalhados pelo chão e os mortos assassinados dentro de casa foi a marca mais profunda da violência de Estado e racismo estrutural do país.
Segundo documento da polícia Civil, a ação foi legítima e consideraram que a lista de mortos foi de “elementos que atentaram contra o Estado.” O relatório da polícia consta que menos da metade dos mortos tinham antecedentes criminais e ao menos dois dos mortos não tinha nenhum antecedentes criminais.
Essa operação é resultado da violência e racismo do sistema capitalista que no meio de uma pandemia garante bala, violência, morte e dor aos moradores de favelas enquanto os hospitais estão colapsados, a miséria cada dia mais se aprofunda com o aumento da fome e desemprego, além disso, seguimos com a incerteza de nossas próprias vidas com a ausência de uma plano universal de vacinação contra ao covid.
Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, elogiou e considerou positiva a operação policial que marcou a história do Rio de Janeiro como a maior chacina ocorrida em favelas, além do Cláudio, Bolsonaro deixou público seus elogios a chacina no Jacarézinho. Ambos são figuras que representam o que existe de mais podre na política brasileira e carioca, legitimam cotidianamente através das balas da polícia e ausência de assistente médica contra o covid a morte cotidiana contra os pobres e os negros.
Pelo fim das operações policiais com a justificativa de combate a farsa a guerras as drogas, basta de jovens negros e pobres morrendo pela bala da polícia racista e assassina.
Saiba mais:
http://www.esquerdadiario.com.br/Justica-por-Jacarezinho-abaixo-a-policia-e-o-autoritarismo-de-Bolsonaro-Mourao-e-golpismo
http://esquerdadiario.com.br/Ouvi-policiais-dizerem-que-20-maes-chorando-era-pouco-mae-de-jovem-morto-no-Jacarezinho
|