(Foto: Bruno Kelly/ Amazônia Real/ Fotos Públicas/ JC)
Depois de passar de 4 mil mortos em um dia pela primeira vez na pandemia, o Brasil volta a apresentar um alto número de mortos por Covid. O número de hoje só foi menor que o de ontem e o de 31/3.
Apesar da vacinação começar a se acelerar um pouco, ainda está aquém do necessário e especialistas falam da possibilidade de um "apagão" pela falta de insumos, ao mesmo tempo que o Congresso aprova que empresários terão direito de furar a fila e se vacinar antes da população.
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Em 21 capitais e no DF, já são mais de 90% de ocupação nas UTIs, sendo que em Belo Horizonte, Rio Branco, Porto Velho e Campo Grande já são mais de 100%. Faltam leitos, faltam profissionais da saúde, pacientes morrem a espera de uma vaga em UTI.
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Apesar de aparentemente terem abordagens diferentes em relação à pandemia, há um ponto que unifica Bolsonaro, Doria, Leite, e os governadores que supostamente seguem a ciência: não garantem condições reais de combate a pandemia, não abriram leitos suficientes e brigam, por todos os meios possíveis para reabrir as escolas em meio ao pico da pandemia.
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