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PORTO ALEGRE
Horda bolsonarista pede fim "da ditadura comunista", enquanto Brasil tem recordes de mortes
Redação Rio Grande do Sul

Empresários bolsonaristas protestaram nesta quarta (10) em frente do Palácio do Piratini contra o fechamento das atividades não essenciais. Mesmo com quase 2 mil mortes diárias no país, o que esses grupos reacionários e anticomunistas querem é apenas manter seus lucros intactos.

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Na tarde desta quarta (10), centenas de empresários e apoiadores de Bolsonaro fizeram protesto em frente ao Palácio do Piratini exigindo o fim do “lockdown”, e a reabertura de todo o comércio. Ignorando completamente as mais de 1500 mortes diárias que vem ocorrendo no país e o momento mais grave da pandemia no estado gaúcho. Os manifestantes ainda levavam placas e cartazes pedindo o “fim da ditadura comunista”, de forma totalmente desvairada.

O Rio Grande do Sul já tem mais de 13 mil mortes por coronavírus, e os leitos de UTI estão lotados, já tendo colapsado o sistema de saúde. Enquanto isso esse repugnantes senhores e madames que chegam na frente da sede do governo com seus carros de luxo exigindo que se abra os serviços não essenciais para que seus negócios sigam funcionando e mantenha o seu lucro. Diferente da maioria dos trabalhadores que tem que seguir se aglomerando em ônibus lotados para irem trabalhar e se expondo diariamente ao vírus.

A crise sanitária e as milhares de mortes por dia no país são de grande responsabilidade do presidente Bolsonaro e o sua política negacionista que é aplaudida e uivada pelos seus apoiadores como vimos na tarde de hoje em Porto Alegre. Mas também é de grande responsabilidade dos outros setores desse regime golpista. Como os governadores dos estados, como o próprio Eduardo Leite, que se demonstram como sensatos e racionais, mas por pressão desses mesmos empresários cedeu ao relaxamento da quarentena permitindo que as atividades econômicas retornassem de forma totalmente insegura. Sem garantir testes massivos e muito menos agora sem garantir vacinas para todos. E também permitindo com que os trabalhadores sofram as represálias sendo demitidos e sem garantir renda mensal digna para os informais e desempregados.

 
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