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Militares fazem declaração golpista mostrando as mãos sujas do exército na prisão de Lula
Redação

O general reformado, Rocha Paiva, e o presidente do clube militar, General Eduardo José Barbosa, fizeram declarações sobre a suspensão de Fachin das condenações arbitrárias de Lula, o que torna o petista elegível novamente. Rocha Paiva foi abertamente golpista, falando de “ruptura institucional” pelas Forças Armadas.

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Moreira Mariz/Agência Senado

No mesmo dia em que o ex-ministro da secretaria de governo, Santos Cruz, declarou que apesar da decisão de Fachin chamar atenção, as Forças Armadas não podem se precipitar, Rocha Paiva e Eduardo José Barbosa, escancaram todo golpismo dos militares e como atuaram no golpe institucional de 2016 e na condenação e prisão arbitrária de Lula que levou à eleição de Bolsonaro.

Os militares publicaram nota em repúdio à decisão de Fachin. Rocha Paiva, o apoiador do torturador Ustra, publicou uma nota abertamente golpista, chamada “Aproxima-se o ponto de ruptura”, diz que isso acontece depois de muito “esforço”, mostrando como também mostrou o General Villas Boas, que o exército atuou ativamente pela prisão arbitrária de Lula e ataca fortemente o STF:

“O STF feriu de morte o equilíbrio dos Poderes, um dos pilares do regime democrático e da paz política e social. A continuar esse rumo, chegaremos ao ponto de ruptura institucional e, nessa hora, as Forças Armadas (FA) serão chamadas pelos próprios Poderes da União, como reza a Constituição. Por isso, hoje, é bom lembrar Rui Barbosa: A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer. O grande jurista se referia ao recurso a instâncias legais.”

Outro militar, o presidente do clube militar, General Eduardo José Barbosa, também declarou:

“Lugar de ladrão é na cadeia.... mas não no Brasil onde aqueles que julgam são alinhados políticos daqueles que são julgados. Toda a comunidade criminosa do país e seus aliados mundo a fora devem estar festejando a vitória do banditismo.”

Essas declarações só mostram a hipocrisia do reconhecido lavajatista Santos Cruz, que fala agora de "não se precipitar", logo ele que elogia Moro na condução da farsa que significa a operação. O que escancara mais uma vez o papel “auxiliar” da Lava-Jato que teve o exército durante todos esses anos.

Um poder autoritário que veio sendo fortalecido nos anos de governo do PT, partido que abriu espaço ao exército, à igreja, ao agronegócio e a todos o autoritarismo judiciário que levaram o golpista Temer ao poder, a prisão arbitrária de Lula e a eleição de Bolsonaro, tudo isso porque longe de querer enfrentar o regime golpista e as reformas e ataques, o objetivo do PT é encontrar seu lugar nesse regime, evitando instabilidades para gerir o capitalismo em crise.

 
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