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SAÚDE E EDUCAÇÃO
Lira quer catástrofe maior na saúde pública para manter privilégios do Centrão
Redação

Frente a necessidade de cumprir com os acordos feitos entre a alta cúpula política para eleger Arthur Lira como presidente da Câmara, Bolsonaro e Lira querem tirar verba da saúde e educação para manter os privilégios do Centrão.

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Foto: Reprodução/Facebook

Dentre as artimanhas usadas por Bolsonaro para comprar os votos do Centrão e garantir a eleição de seu candidato, Arthur Lira (PP-AL), para a presidência da Câmara dos Deputados, está o direcionamentos de recursos da União para financiar as emendas parlamentares prometidas a esses políticos. O número de emendas prometidas é ainda muito superior ao que estava previsto.

No entanto, diante da crise econômica aprofundada pela pandemia, só é possível garantir o pagamento dessas promessas tirando recursos de algum lugar. No caso, querem tirar da saúde e da educação através da PEC Emergencial que será votada no Senado no próximo dia 25.

Com a aprovação desta PEC, elimina-se o piso de gastos previsto para a educação e saúde, que hoje é respectivamente, 12% e 25% nos estados, e 15% e 25% nos municípios. Com o fim do mínimo constitucional permite-se alocar esse dinheiro para outros interesses, entre eles as tais emendas parlamentares que mantém os privilégios do Centrão.

Com o fim do auxílio emergencial, uma enorme parcela da população entrou novamente para os índices de pobreza e extrema pobreza, colocando o governo Bolsonaro em situação de desgaste. Para lidar com essa situação, o governo federal pretende retomar o auxílio, desta vez com valor mais insuficiente ainda, e por menos tempo, utilizando crédito extraordinário com a justificativa de falta de orçamento.

Em meio a uma pandemia que já matou quase 250 mil pessoas no país, quando o investimento na saúde pública deveria ser, mais do que nunca, uma prioridade, os governantes querem limitar as verbas que deveriam garantir a estrutura necessária para combater a pandemia. Mesmo com o colapso no sistema de saúde que vemos em Manaus e no Acre e o caos nos hospitais Brasil afora, Lira diz que os recursos destinados à saúde são mais do que suficientes e que existem outras demandas a serem atendidas.

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As pessoas estão morrendo, não existe vacina para toda a população, nem sequer uma política de testes massivos. Sem emprego, respiradores, leitos de UTI e profissionais em número suficiente, a preocupação dos governantes é de garantir seus lucros e posições de poder.

O avanço desses ataques absurdos ocorre em meio às disputas no andar de cima em torno da narrativa do golpe institucional, com STF, militares e bolsonaristas se digladiando. É preciso unificar as lutas dos trabalhadores, se apoiando em exemplos como a greve dos petroleiros e dos professores, as paralisações de trabalhadores da saúde, que mostram força e disposição para combater a pandemia e esses governos. Por um plano nacional de mobilização contra a PEC emergencial, contra a reforma administrativa, em defesa do auxílio emergencial sem nenhuma moeda de troca, da vacinação para todos, em defesa da vidas e dos empregos.

 
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