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EXTREMA DIREITA
Presidente do DEM afirma que não descarta apoiar Bolsonaro em 2022
Redação

ACM Neto disse que vai evitar "extremos", mas que não descarta estar junto com Bolsonaro em 2022.

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Foto:Alan Santos/PR/Divulgação

Na última segunda assistimos a eleição da Câmara, onde Arthur Lira saiu vitorioso, contando, pra isso, com votos de parlamentares do DEM, apesar de formalmente o partido estar no bloco de Baleia Rossi, que era inclusive apoiado pelo ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia. Tal resultado atesta o fracasso da política de frente ampla "democrática" propagandeada por vários setores da esquerda, que incluía o DEM.

Depois de tal resultado, agora o presidente do partido disse, em entrevista à Folha que cogita apoiar Bolsonaro em 2022:

Nós não estaremos com os extremos. Você pergunta se eu descarto inteiramente a possibilidade de estar com Bolsonaro. Neste momento não posso fazer isso. Qual Bolsonaro vai ser? Os dos dois últimos anos que passaram? Não queremos. Agora, haverá um reposicionamento? Para a construção de algo mais amplo, que não fique limitado à direita? Não sei. Então, não posso responder agora. Portanto, seja Doria, Bolsonaro, Huck, Ciro [Gomes], [Luiz Henrique] Mandetta, qualquer um dos nomes, vamos saber com o passar do tempo se vai ter mais ou menos chance.

Não deveria surpreender que o DEM nem ACM Neto simpatizem pelo adorador do Coronel Ustra, Bolsonaro. O DEM é o herdeiro direto do ARENA, partido oficial da ditadura, enquanto ACM Neto é herdeiro do legado de seu Avô, Antonio Carlos Magalhães. Também conhecido como Toninho Malvadeza, o avô teve sua carreira impulsionada pela ditadura militar. Não apenas a carreira política, onde ocupou vários cargos de confiança pelo militar, mas também ganhou de "presente" para si e sua família grande parte das concessões de rádio e televisão do estado da Bahia, além de vários contratos para a construtora OAS, fundada por seu genro em 1976. Dessa forma, se tornou um dos maiores oligarcas da Bahia, "legado" que seu neto agora faz jus.

Mais uma vez, a política de frente ampla vem mostrar que só serve para fortalecer a direita. Com Lira e o novo Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já vieram a publico dizer que desejam passar reformas e Bolsonaro já tem vários outros ataques que pretende passar. Precisamos desde já é que as centrais sindicais saiam da passividade e armem um plano de luta para enfrentar os ataques.

 
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