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ALEMANHA
H&M quer demitir 800 trabalhadoras na Alemanha, e a grande maioria de mães
Redação

A empresa sueca, gigante no varejo na Europa e em todo o globo, quer demitir 800 funcionárias, e tem prioridade para a demissão de mães, pelo fato de não poderem trabalhar de noite. Um ataque absurdo e machista.

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Foto: Divulgação

A H&M, empresa gigante do varejo, e que vende roupas para mulheres ao redor do mundo, esá planejando a demissão de 800 de suas funcionárias.

Não bastasse as demissões de funcionárias mulheres como mostra do machismo da empresa de roupas femininas, a decisão tem como prioridade a demissão de mães. A denúncia partiu de funcionárias da empresa, e dizem que a justificativa da H&M é a impossibilidade das mães trabalharem durante à noite, e aos sábados e domingos.

Trabalhadoras da empresa também denunciaram, para o jornal Business Insider’s que, como não podem demitir trabalhadoras grávidas por lei, a empresa se prepara para suspender contratos quando estas trabalhadoras voltarem de suas licenças.

Por conta das medidas de isolamento, a empresa ignora também que creches e escolas estão fechadas, e que não há o que as mães possam fazer para trabalhar nos horários exigidos pela empresa.

Um dos maiores sindicatos da Alemanha, o Ver.Di, chamou a política de corte da empresa no país de "cultura corporativa patriarcal que ignora as mulheres".

No mesmo dia da reportagem sobre o escândalo das demissões, estavam à venda no site da marca uma camiseta com a palavra "feminist" (feminista) por 15 euros (cerca de 90 reais) e uma outra escrita "girl power" (poder das garotas) por 9 (56 reais).

A H&M mostra que para o capitalismo, o feminismo e a luta das mulheres é apenas mais uma possível fonte de seu lucro, e que quando se trata de lucro, não importa a situação, passarão por cima de mulheres, mães, grávidas e de quem for.

A H&M já foi acusada diversas vezes de fazer uso de trabalho escravo em países como a Índia, Vietnã, China e Bangladesh.

 
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