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AMAZÔNIA
Desmatamento na Amazônia bate recorde de 10 anos
Redação

De acordo com relatório do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon), o desmatamento na floresta amazônica atingiu 30% em 2020. Essa porcentagem é a maior registrada desde o ano 2000.

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Foto: FLORIAN PLAUCHEUR/AFP

Nesta segunda-feira (18), o Instituto do Homem e Meio Ambiente divulgou em novo relatório que mais de 8 mil km² da floresta Amazônica foram desmatados entre janeiro e dezembro de 2020. Esse é o maior número em dez anos, um retrocesso de uma década com relação a destruição ambiental amazônica. Já em 2019, o sistema de alerta do Imazon registrou 6 mil km² de área derrubada, ambos números alarmantes e relacionados à gestão de Bolsonaro.

Mais um assustador recorde foi batido em dezembro do ano passado, quando 276 km² foram derrubados, este também corresponde ao maior número de áreas desmatadas em 10 anos. Os dados também demonstram que o Pará, estado dominado fortemente pela mineração, é o que mais desmatou, sendo 42% do total de todo o ano; seguido pelo Amazonas, com 17%; e do Mato Grosso, com 13%.

Para "passar a boiada", o governo Bolsonaro, como Ricardo Salles como Ministro do Meio Ambiente, concede imensos privilégios para latifundiários. Recursos como o aumento de posse de armas autorizadas em 2020 (que aumenta a tensão de conflitos no campo), legalização de centenas de tipos novos de agrotóxicos, bilhões em subsídios estatais são meios pelos quais a grande burguesia do agronegócio é atendida por Bolsonaro, que segue tomando centenas de quilômetros de terras por meio de incêndios criminosos, exterminando povos indígenas e assentamentos familiares com a ajuda do aparato policial.

Em nome do aumento da concentração fundiária, controle da produção e do preço de mercadoria, da mineração ao agronegócio é que a Amazônia vem sendo destruída, uma sanha capitalista alimentada pelo aval do governo Bolsonaro e seus ministros.

 
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