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INFLAÇÃO
Taxa de inflação aumenta novamente e atinge maior nível para o período dos últimos 5 anos
Redação

Taxa de inflação sobe para 4,31% em Novembro e atinge maior alta desde 2015. O preço dos alimentos assim como do combustível acompanha o crescimento e atinge valores exorbitantes.

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Foto: Pilar Olivares/Reuters

No mês de novembro a taxa de inflação subiu 0,98% comparada ao mês anterior, atingindo 4,31% no ano de 2020, segundo dados do IBGE divulgados desta terça-feira (8).

Esse aumento, assim como o valor dos itens básicos para a população vem sofrendo um aumento nos últimos meses, fazendo com que a população tenha que deixar de lado alimentos básicos como o arroz e substituir pelo macarrão, por exemplo. Enquanto a população, que vem amargando o desemprego e a fome, sofre com o aumento dos preços da cesta básica, os grandes empresários, como banqueiros e donos de super mercados lucram cada vez mais.

Os grandes empresários do ramo de alimentos fazem piada com a desgraça que a população está vivendo em virtude do negacionismo de Bolsonaro e de suas políticas que favorecem o bolso dos patrões, dizendo que, se o arroz está caro, devem substituí-lo pelo macarrão, naturalizando o absurdo que é a classe trabalhadora não ter dinheiro para colocar comida na mesa de suas casas ao mesmo tempo em que é justamente quem produz todas as mercadorias.

Assim como nos últimos meses, itens básicos da compra dos brasileiros, aumentaram de preço, por exemplo, a carne subiu mais de 6%, a batata-inglesa, quase 30%, o tomate, teve alta de 18,45%, o arroz, 6,28% e o óleo 9,24%. Com o aumento do desemprego e a diminuição do auxílio emergencial por parte do governo federal, fica cada vez mais difícil a população se alimentar dignamente.

Um dos fatores que levou a esse nível de inflação é a valorização do dólar, que favorece a exportação de mercadorias enquanto a oferta nacional diminui. Ou seja, o governo prefere exportar a produção de alimentos e aumentar o lucro dos empresários e com isso submeter a população brasileira a carestia.

Segundo o cálculo do IBGE com base na nova Pesquisa de Orçamento familiar, o preço dos alimentos ocupa o primeiro lugar na lista de componentes que influenciam o aumento da inflação, sendo seguido pelo preço do combustível (gasolina e etanol).

 
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