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VIOLÊNCIA POLICIAL
Simulação confirma que não havia confronto quando João Pedro foi assassinado pela polícia
Redação

Investigações sobre o caso ainda estão em andamento, mas a reprodução simulada confirma o que todos já sabiam: não houve confronto no local, ao contrário do que é alegado pelos policiais que o assassinaram.

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Foto: Reprodução

Em maio deste ano, o adolescente João Pedro de 14 anos, foi assassinado pelas mãos da polícia racista dentro da sua própria casa em meio a uma operação policial em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

A nova perícia apurou que as marcas de tiros que foram encontradas na parede onde os policiais tinham se posicionado no dia do assassinato de João Pedro eram, na verdade, tiro dos próprios agentes. Essas marcas são as mesmas que os policiais envolvidos na morte do jovem usavam para reforçar sua posição de que haviam sido atacados por traficantes.

De acordo com depoimentos de moradores e outras testemunhas, não haviam traficantes na casa em que eles efetuaram os disparos, e era possível visualizar o grupo de jovens na sala quando os policiais entraram no terreno da casa.

Os primos de João Pedro chegaram a relatar ao Ministério Público que, após terem ajudado os policiais a levarem o jovem que estava ferido ao helicóptero, voltaram a ser alvos de disparos quando abriram o portão da casa.

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Se comprova mais uma vez o caráter dessa policia racista que, mesmo na pandemia, não deixou de reprimir e derramar sangue negro dentro e fora das favelas, estando a serviço do estado capitalista que agora está na mão de Cláudio Castro, vice de Witzel, e de Bolsonaro.

É somente pela força da mobilização, apoiada na luta antirracista internacional e nacional, como foi com o caso de João Alberto, que será possível fazer justiça por João Pedro e todos os jovem mortos pela balas da polícia. É preciso a continuação das investigações, mas também que haja uma investigação independente, onde os membros de organizações de direitos humanos, sindicatos e ativistas tenham acesso às investigações e que os acusados sejam julgados por júri popular.

 
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