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Crivella é condenado a publicar direito de resposta do PSOL por fake news sobre pedofilia
Redação

O Bispo Marcelo Crivella, foi condenado pela justiça eleitoral a publicar em suas redes sociais direito de resposta do PSOL frente a mais uma “fake News” do prefeito do Rio de janeiro que disse em vídeo nas redes sociais que o partido disseminaria a pedofilia nas escolas da cidade se Eduardo Paes for eleito.

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Foto: reprodução twitter

Crivella, que na última pesquisa de intenções de voto na disputa para prefeito do Rio figura com 28%, frente a 53% de Eduardo Paes do DEM, segue a cartilha obscurantista e reacionária de Bolsonaro ao disseminar ataques e mentiras de seus adversários para tentar reverter sua decadência eleitoral na cidade.

Em vídeo publicado ao lado do não menos reacionário deputado federal Otoni de Paula do PSC do Rio, o prefeito e candidato a reeleição diz que, em caso de vitória de Eduardo Paes, candidato da direita, da reforma da previdência, das privatizações, e até mesmo de elogios às milícias mas mesmo assim apoiado por Freixo e correntes do PSOL na cidade, Crivella diz que o PSOL assumiria a secretaria de educação e levaria a pedofilia às escolas se Paes se eleger.

Não é a primeira vez que Crivella usa de fake News contra seus adversários com a tentativa de gerar confusão e desinformação. Em debate no primeiro turno o Bispo disse que numa eventual vitória da candidata do PSOL Renata Souza que "haveria kit gay nas escolas". Seguindo seu reacionarismo preconceituoso, Crivella, no começo de novembro direcionou ofensas homofóbicas a João Dória governador de São Paulo.

Já Otoni de Paula, que reforçou as fake news reacionárias de Crivella em vídeo, é investigado no inquérito das Fake News pelo Supremo Tribunal Federal e já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de difamação, injúria e coação por ter xingado o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito.

Crivella, que assim como Eduardo Paes é um destacado inimigo dos trabalhadores das mulheres e LGBTs, é responsável pelo desmonte da saúde na cidade do Rio de janeiro e de milhares de mortes pela COVID 19 na cidade havendo demitido mais de 1500 terceirizados antes da pandemia, fechado farmácias populares e programas de atenção básica e de deixando ambulâncias virarem sucata. Enquanto isso as OS’s, empresas privadas responsáveis pela gestão de aparelho de saúde na cidade receberam numa tacada só o montante de 100 milhões de reais.

Crivella, aliado do presidente, representa o Bolsonarismo nas eleições do Rio de Janeiro, mas nem por isso Eduardo Paes do DEM, representante do Centrão, conjunto de partidos golpistas que apoiaram o golpe institucional, impeachment de Dilma, a proscrição de Lula e os diversos ataques ao povo trabalhador, é uma alternativa como tenta apresentar o PSOL que hoje chama voto nele para supostamente barrar o avanço do Bolsonarismo na cidade. É preciso lutar contra os dois candidatos da burguesia, e isso só é possível com uma política de independência de classe que apresente um plano dos trabalhadores através da mobilização e unificação dos diversos setores explorados e oprimidos.

Pode interessar: Eduardo Paes e Crivella: vote nulo contra as duas faces da exploração dos trabalhadores cariocas

 
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