A empresa Star Viagem e Turismo, dona do ônibus envolvido no acidente que matou 41 trabalhadores têxteis na manha dessa quarta (25) é clandestina, não tinha autorização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres, e nem registro com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo.
Segundo informações do portal G1, o veículo ainda tinha 11 multas, IPVA, DPVAT e licenciamento atrasados, com mais de R$ 5 mil em dívidas. Exatamente um ano antes do acidente, em 25 de novembro de 2019, o ônibus recebeu duas multas, uma por mau estado de conservação e outra por defeito na iluminação.
Segundo a Artesp o veículo viaja ilegalmente desde outubro de 2019.
No entanto, não é apenas o veículo do acidente tem registros de irregularidades. Segundo a Artesp, a Star Viagem e Turismo têm infrações por fretamento irregular na Raposo Tavares, também em São Paulo.
A empresa têxtil Stattus Jeans, empregadora dos 50 trabalhadores envolvidos no acidente que matou 41 deles, já disse que não ira se responsabilizar, pois teriam sido os próprios funcionários os contratantes da empresa de ônibus. Assim, se esquivam da responsabilidade que tem como empregadores na garantia do transporte de seus funcionários, e com as vidas perdidas por seu próprio descaso. A Stattus Jeans é responsável por essas mortes. A negligência da empresa, e também da Star Viagem e Turismo, que mantém motoristas trabalhando nessas situações risco, mostram o como o lucro foi e está sendo colocado acima da vida.
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