Foto: EVARISTO SA / AFP
Essa e outras declarações foram dadas nesta terça-feira (24) em frente ao Palácio da Alvorada, local acostumado com receber declarações absurdas do presidente.
Ao ser perguntado por apoiadores sobre a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial, Bolsonaro disse: pergunta para o vírus. Disse ainda que a não prorrogação seria um “sinal de que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil".
O presidente concluiu com "Então, a gente espera que não seja necessário (a prorrogação do auxílio) e que o vírus esteja realmente de partida do Brasil". Isso em meio à uma alta drástica dos casos e internações, onde vários especialistas já falam da possibilidade de estar se iniciando uma segunda onda do covid-19 no país.
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Declarações no mesmo sentido foram dadas pelo ministro da Economia em um evento virtual nesta segunda-feira (23). Paulo Guedes disse que “os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força. Então, do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação do auxílio emergencial”.
Novamente Bolsonaro, Guedes e o governo seguem unificados em seu negacionismo. Na semana em que chegamos a 170 mil mortos pela doença no país e logo após um estudo divulgado pelo Imperial College de Londres apontar uma alta acelerada do contágio, Bolsonaro diz que o vírus está de partida do Brasil.
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