Segundo dados apresentados à Justiça Eleitoral para a prestação parcial de contas das candidaturas, o gasto de Covas foi equivalente a R$ 10,22 por voto, enquanto o de Boulos foi de R$ 3,08. O cálculo é baseado no valor referente às despesas da campanha dividido pelo número de votos obtidos no primeiro turno.
O tucano foi quem mais gastou até o momento: R$ 17,9 milhões. Essa quantia é próxima da soma das despesas de todos os outros 12 adversários juntos: cerca de R$ 19 milhões.
Boulos acumula despesas de R$ 3,3 milhões gastos, ficando atrás de Covas, Joice Hasselmann (PSL) e Jilmar Tatto (PT).
Confira a votação de cada candidato:
Bruno Covas (PSDB): 1.754.013
Guilherme Boulos (PSOL): 1.080.736
Márcio França (PSB): 728.441
Celso Russomanno (Republicanos): 560.666
Arthur do Val (Patriota): 522.210
Jilmar Tatto (PT): 461.666
Joice Hasselmann (PSL): 98.342
Andrea Matarazzo (PSD): 82.743
Marina Helou (Rede): 22.073
Orlando Silva (PCdoB): 12.254
Levy Fidelix (PRTB): 11.960
Vera Lúcia (PSTU): 3.052
Antônio Carlos (PCO): 630
Os números podem mudar, já que terão gastos novos por conta do segundo turno.
Guilherme Boulos pediu para apoiadores e eleitores doações enviado áudio com a mensagem: "Para dar conta da nossa campanha intensa de segundo turno, nós vamos precisar de nossa arrecadação". Ele diz que a verba conquistada será utilizada para custear programas do horário eleitoral e outras atividades.
Segundo o site de Boulos, sua campanha já recebeu 12.989 doações que pediu para apoiadores e eleitores enviado áudio com a mensagem: "Para dar conta da nossa campanha intensa de segundo turno, nós vamos precisar de nossa arrecadação", que acumularam cerca de R$ 1,3 milhão até a manhã de ontem. Ontem, porém, a campanha disparou um "pedido urgente" nas redes sociais por R$ 110 mil para imprimir panfletos e adesivos.
Até a manhã de ontem (18), Covas tinha arrecadado cerca de R$ 83,4 mil a partir de 253 transferências com pedidos de doações com a mensagem "Ajude nossa mensagem a chegar a mais gente”, recebendo quantias de mais de R$ 100 mil advindo de bilionários que estão financiando desde o início da campanha para que o tucano siga no governo para seguir aprofundando os ataques e planos econômicos do golpe institucional.
|