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APAGÃO NO AMAPÁ
URGENTE: Amapá sofre mais um apagão após dias sob rodízio com eletricidade instável
Redação

A região metropolitana da capital Macapá sofreu mais um apagão, incluindo alguns municípios do interior, aprofundando o cenário de desespero da população, que agora enfrenta eletricidade instável, causada pelo projeto privatizador de Bolsonaro e os golpistas.

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Foto: Rede Amazônica

O novo apagão que atingiu o Amapá por volta das 21h ainda não tem causa definida, segundo a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), procurada pelo portal UOL, deixando a população mais uma vez às cegas, que também passa por uma situação desesperadora, sem água potável, comida, internet, sinal de celular e comunicação. Moradores também relataram em grupos de whatsapp que, em alguns bairros da capital, a eletricidade funciona eventualmente.

Desde o dia 3 de novembro, o estado enfrenta esse descaso, com o estopim do incêndio na subestação de energia elétrica da capital Macapá, que provocou um blecaute em 14 dos 16 municípios. Desde o dia 7, a população passa por regime de rodízio.

Essa situação não é um acidente, mas responsabilidade do projeto do regime golpista, que, com a declaração de problemas financeiros da empresa Isolux Córsan diante da crise em 2016 que já mantinha os transformadores de energia em péssimo estado, fez a transferência para a Gemini Energy, uma holding controlada pelas gestoras internacionais Starboard Partners e Perfin. David Alcolumbre, presidente do Senado, tem como estado de origem o Amapá, e seus condomínios de sua família e dos juízes estão sendo alimentados 24h.

As manifestações que a população realizou foram brutalmente reprimidas pela polícia, chegou a cegar crianças, entrou nas casas dos moradores atirando e mesmo assim os protestos seguiram. Em meio a pandemia de Covid-19, com números que estavam aumentando no estado, a população, os trabalhadores, os indígenas e quilombolas ficaram sem energia, sem água, sem comida. Mas as balas de borracha e gás lacrimogênio da polícia sobraram para reprimir brutalmente as manifestações daqueles que exigiam o mínimo para sobreviver.

É necessário um plano de emergencial para conseguir geradores de energia, alimentos, água potável para toda a população sob controle dos próprios trabalhadores amapaenses que hoje sozinhos organizam ações de solidariedade para angariar insumos básicos para as populações mais pobres. Além disso, é preciso colocar de pé uma luta contra a privatização que coloca os lucros dos empresários acima das vidas dos trabalhadores e pela estatização de todo sistema de energia sob controle dos trabalhadores.

Veja também: O povo do Amapá não pode esperar, é necessário uma resposta imediata da esquerda

 
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