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ELEIÇÕES 2020
Assim como Bolsonaro, Melo ignora as 1400 mortes em Porto Alegre e promete abrir tudo
Redação Rio Grande do Sul

Fazendo jus à política bolsonarista que está tentando levar a frente na capital gaúcha, o candidato a prefeito Sebastião Melo (MDB) afirmou em sabatina na CNN que, se eleito, abrirá todos os setores econômicos da cidade.

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Foto: Joana Berwanger/Sul21

"Se eu for prefeito e tiver alguma coisa ainda fechada no início de janeiro, eu vou abrir todos os setores econômicos da cidade", disse Sebastião Melo em entrevista à CNN, como quem ignora a existência da pandemia e a falta de EPIs adequados aos trabalhadores da cidade.

Seguido dessa afirmação escandalosa, Melo afirma que “o gestor atual cometeu muitos equívocos durante a pandemia”, se referindo ao atual prefeito Nelson Marchezan (PSDB), que está de fora da competição à prefeitura no segundo turno. Contudo, a verdade é que o projeto de Melo para Porto Alegre diante da pandemia é similar ao de Marchezan: reabertura indiscriminada do comércio sem oferecer condições sanitárias adequadas aos trabalhadores. Essa política tem sua atenção voltada aos interesses dos patrões e dos grandes empresários que, para não perder seus lucros, expõe os trabalhadores ao risco da contaminação. A conclusão dessa lógica é o aumento dos casos de COVID na cidade, conforme já estamos vendo acontecer.

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Desde o primeiro turno, Melo vem tentando se alçar como o candidato do bolsonarismo. Ainda na sabatina com CNN, afirma que “dialoga sim” com as pautas do Bolsonaro. Por exemplo, com uma coligação com diversos partidos da direita como DEM, Solidariedade e o PRTB (partido do vice-presidente, o militar Hamilton Mourão), a campanha de Melo vem defendendo escolas cívico-militares e a reabertura total do comércio, dando enfoque para as PPPs e visando avançar na privatização da Carris, projeto já iniciado quando estava na gestão da cidade junto de José Fortunati (PTB).

Porto Alegre já ultrapassa as 1.400 mortes por coronavírus e a proposta descarada de Melo sobre a pandemia é reabertura do comércio, ignorando as famílias que hoje precisam se equilibrar na corda bamba entre a fome, o desemprego e a COVID-19. As promessas de Melo para Porto Alegre visam o aprofundamento da miséria para a maioria da população, privatizando a estatal Carris que move a cidade, precarizando as relações de trabalho e implementando diretamente na capital gaúcha os ataques do governo federal aos trabalhadores e à juventude. E tudo isso enquanto os grandes empresários do transporte e do comércio lucram como nunca.

 
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