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CORONAVÍRUS
Covid-19 segue avançando no Norte e Nordeste e uma segunda onda pode ser ainda pior
Diego Nunes

Covid-19 avança em 9 capitais do país, 8 no Norte e Nordeste. No primeiro semestre essas foram as cidades em que o sistema de saúde entrou em colapso. A exceção é Florianópolis (SC).

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Foto: Michael Dantas AFP

Especialistas alertam que uma segunda onda da Covid-19 no Brasil pode ser ainda mais devastadora, pessoas que já foram infectadas e se recuperaram podem sofrer novo contágio.

O Brasil contabiliza, em números oficiais, mais de 164 mil mortes decorrentes do novo coronavírus. Porém não há como saber o número real por conta da falta de testes que desde o início foi uma política consciente do governo Bolsonaro, e também dos governadores em não garantir. Não se garantiu também centros de quarentena adequados e segurança alimentar para aumentar a imundade, em especial da população mais pobre que são os que mais morrem. Sequer se garantiu os empregos e que os trabalhadores não essenciais pudessem ficar em casa, muito menos EPIs, respiradores e leitos suficientes.

O que o governo seguiu garantindo foi o lucro dos grandes empresários permitindo demissões e reduções salariais bem como o seu plano de privatizações. Chegando a propor a privatização do SUS recentemente, o que foi amplamente rechaçado pela população fazendo Bolsonaro recuar.

O último boletim InfoGripe da Fiocruz alerta que o número de contaminações segue num platô elevado no Brasil e especialistas ressaltam que não há pesquisas sobre quanto tempo dura a imunização dos casos recuperados. Uma segunda onda pode ser devastadora assim como uma segunda onda de um tsunami.

Aos dados oficiais, se somam relatos de um aumento recente de internações em hospitais particulares de São Paulo, onde profissionais de saúde relatam temor de que situação piore cada vez mais e volte a cenário semelhante ao período em que pandemia atingiu pico no Brasil.

Os trabalhadores mais precários, negros e negras, somam a maioria dos óbitos por Covid-19. A classe trabalhadora está pagando com a vida por uma crise criada pelos capitalistas. Antes da chegada dessa possível segunda onda, que nesse momento está na Europa, é urgente que nossa classe se organize não só exigindo uma resposta das grandes centrais sindicais como CUT (PT) e CTB (PcdoB), mas tomando nas mãos a luta por testes massivos para identificar os infectados, centros de quarentena adequados com alimentação saudável e a luta pela estatização de todo o sistema de saúde centralizado no SUS e sob controle dos trabalhadores. Para efetivar essa luta é preciso no entanto questionar todo esse regime do golpe e impor nas ruas uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana para que o povo possa decidir os rumos do país para que os capitalistas paguem pela crise.

 
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