O pedido de cassação havia sido feito pelo Ministério Público Eleitoral se baseando em acusações de enriquecimento ilícito e campanha antecipada por parte de Farias quando era prefeito de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e concorria a reeleição, em 2008.
Ele, que se elegeu senador em 2010 e ocupou o cargo até o final de 2018, teve seus direitos políticos cassados em dezembro de 2019. Uma vez mais o judiciário mostra seu papel autoritário dentro do regime apodrecido do golpe institucional de 2016, cassando candidatos, como foi o caso de Lula em 2018, retirando o direito da população escolher em quem votar.
Mesmo sem dar nenhum apoio político ao PT, que foi parte integrante dos governos reacionários de Sergio Cabral e Eduardo Paes no Rio de Janeiro, é fundamental combater sem trégua estes ataques autoritários do poder judiciário.
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