Segundo os organizadores do congresso, participaram das atividades cerca de 7 mil estudantes, sendo mais de 2900. A chapa vencedora do congresso, da UJS/PCdoB “O movimento estudantil unificado pelas mudanças no Brasil”, obteve 78% dos votos e elegeu a nova presidente da Ubes, Camila Lanes de 19 anos.
Enquanto em São Paulo os estudantes se mobilizavam, ocupando escolas, se enfrentando com as diretorias, o governo do estado e a PM, em Brasília a Ubes realizava um protesto junto a Frente Brasil Popular, que não tinha a luta contra fechamentos de escolas de São Paulo na pauta. O ato de sexta-feira em Brasília fazia algumas críticas a Dilma, mas o seu eixo principal era defender este governo.
Segundo o estudante da USP, Guilherme Krans, da Juventude as Ruas, e que está apoiando ativamente as ocupações, “apesar de convocar os atos do dia 19, um dia de luta chamado pelas ocupações de São Paulo, a Ubes não coloca todo o seu peso político e sua estrutura para apoiar a mobilização dos estudantes. Tanto é assim, que até agora nem um ato sequer foi convocado pelas entidades estudantis ligadas a Ubes em São Paulo e em nenhum lugar do país. Em São Paulo os estudantes estão se organizando sem contar com nenhuma ajuda daquela que em tese seria sua entidade nacional. Estão buscando se organizar a partir de cada escola e com seus próprios recursos e o auxilio das redes sociais.”
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