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POLÍTICA
"Não precisava de testes": diz governo para defender desvio de R$ 7,5 MI para projeto de Michelle
Redação

Nessa quinta-feira (01), a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou que foi legal o desvio de verba para o programa “Pátria Voluntária” de Michele Bolsonaro, o recurso seria usada para a compra de testes rápidos de COVID-19. A justificativa foi de que o governo desviou o dinheiro porque não “precisava mais dos equipamentos” de testes.

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Foto/ crédito: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

Em vez de ser usado para a aquisição de testes rápidos, a verba foi desviada para um programa de Michele Bolsonaro, que destinou o valor de 7,5 milhões de reais para “auxílio de pequenos negócios” e para instituições missionárias evangélicas. A empresa alega que não há irregularidade nessa transação, pois o programa de Michele também estaria ligado a mitigação dos efeitos da pandemia, ainda que é difícil entender como igrejas evangélicas podem auxiliar no combate à pandemia, sendo esse um setor diretamente ligado à política negacionista e genocida de Bolsonaro.

Entenda: Governo desviou para programa de Michelle Bolsonaro R$ 7,5 milhões doados para testes de COVID-19

A instituição responsável pela doação, a Marfrig, um dos maiores frigoríficos do país, ainda que tenha feito a doação de verba para o enfrentamento à pandemia, manteve o funcionamento durante toda a pandemia, obrigando os seus funcionários a se exporem ao vírus diariamente. Enquanto, para a maioria da população, o número de desemprego disparou, o frigorífico teve o melhor desempenho do ano na Bolsa que disparou 28,11%.

A afirmação do governo de que não é mais necessário comprar testes de COVID-19 esconde completamente a gravidade da pandemia, que ainda mata em números alarmantes a população. Ainda que o número de casos tenha se estabilizado em algumas regiões do país, os casos subnotificados foram enormes durante toda a pandemia. Com a restrição da compra de testes, o combate ao vírus fica totalmente prejudicado e auxilia no agravamento da situação. O número de subnotificações e o enfrentamento à pandemia em geral teria sido imensamente efetiva caso o governo garantisse testes massivos a toda a população para impedir que chegássemos ao patamar de 145 mil mortos.

 
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