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QUEDA NA RENDA
Na SP de Covas, mais da metade dos paulistanos teve queda de renda durante a pandemia
Pedro Rebucci de Melo

Pesquisa aponta queda na renda de 52% da população da capital, com quedas ainda mais severas entre profissionais autônomos e famílias que ganham até dois salários-mínimos.

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(Foto: Guilherme Balza/CBN)

Pesquisa realizada pelo Datafolha aponta que houve uma forte queda de renda na cidade de São Paulo durante os meses da pandemia de COVID-19, com 52% dos paulistanos afirmando que tiveram queda nos seus rendimentos devido a pandemia. Na mesma pesquisa, 41% da população afirmou ter mantido sua renda enquanto apenas 7% dos entrevistados indicaram um aumento de renda no período.

A queda foi mais acentuada nas famílias mais pobres, com 55% das famílias que ganham até dois salários-mínimos relatando queda na sua renda durante a pandemia. Entre os profissionais autônomos, que concentra boa parte das profissões menos remuneradas, a queda foi ainda maior e chegou a 66%.

Já entre as famílias ricas, que ganham mais de dez salários-mínimos, a queda foi bem menor, com apenas 33% dos entrevistados relatando queda em sua renda habitual. Assalariados com carteira registrada apresentaram queda de 47%, como reflexo dos programas federais que permitiram a diminuição do salário dos trabalhadores com o argumento de evitar demissões.

Na pesquisa também foi questionado sobre desemprego, onde 13% dos trabalhadores declararam estar desempregados, incluindo aqueles que não estão procurando emprego, número próximo do obtido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontou que havia 14,3% de desempregados na quarta semana de agosto, totalizando 13,7 milhões de desempregados no país.

Marcelo Pablito afirma em relação a isso que:
"João Doria e Bruno Covas fizeram parecer que eram "oposição" de Bolsonaro ao fazer pose de defensores da vida, enquanto este debochava das mortes. A verdade é que tanto Bolsonaro quanto o PSBD não defenderam nem as vidas nem os empregos. É a cidade com mais mortos e também onde se vê, nas esquinas e nas ruas, o desemprego e a pobreza aumentando a cada dia."

Pablito, que é co-candidato a vereador na cidade de São Paulo junto de Diana Assunção e Letícia Parks, que compõem a Bancada Revolucionária de Trabalhadores, também diz que “por isso, é preciso ir na raiz do problema da desigualdade, porque os lucros dos banqueiros e dos empresários seguem intactos na crise enquanto os trabalhadores estão pagando os seus custos com demissões, com precarização da vida, voltando a trabalhar 15 horas por dia sem nenhum direito, querem fazer retroceder em séculos a legislação trabalhista. E levantar um programa como esse necessariamente é se colocar contra esse projeto de Bolsonaro e do PSDB, que é o mesmo, o de defender interesses que não os dos trabalhadores.

Letícia Parks, também parte da Bancada, apontou: “O desemprego massivo só poderia ser resolvido a partir da construção de um grande plano de obras públicas, erguido sobre a base de impostos às grandes fortunas (mansões, por exemplo) e o não pagamento da fraudulenta dívida pública, que apenas enriquece os banqueiros milionários nacionais e estrangeiros; um plano coordenado pelos próprios trabalhadores e sem-teto, criando empregos, estrutura para serviços públicos e combatendo o enorme problema de moradias”.

 
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