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PRECARIZAÇÃO DA VIDA
Apoio a empresários durante a pandemia retira ¼ da renda dos trabalhadores no país
Redação

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a queda no rendimento dos trabalhadores ocupados foi maior para aqueles que têm menor escolaridade

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Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Entre maio e julho, os trabalhadores sem instrução alguma ou com até o ensino fundamental incompleto chegaram a perder R$ 431 por mês. É como se tivessem deixado de receber o equivalente a 40% de um salário mínimo, de R$ 1.045.

De acordo com a análise feita pela Pnad Contínua (que é a pesquisa de referência) nunca houve uma queda tão brusca assim desde o inicio da pesquisa em 2012. No primeiro semestre, os trabalhadores que não chegaram a completar o ensino médio tiveram quedas de até 25% em relação ao que costumavam ganhar no mês. Os os brasileiros com ensino superior e melhores cargos também tiveram baixas de renda expressivas, de 14% a 10% entre maio e julho.

A queda mais profunda se concentrou nos meses mais rígidos da quarentena, onde muitos trabalhadores perderam consideravelmente sua renda. Seja pela impossibilidade de trabalhar durante a pandemia ou diretamente pela política de Bolsonaro e Guedes de proteger o lucro dos empresários. Com a pandemia, a estimativa é que quase um quarto dos trabalhadores formais (9,5 milhões) teve o contrato de trabalho suspenso ou a jornada reduzida, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, afetando diretamente a sua renda mensal.

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Mesmo a política assistencial do auxílio emergencial do governo foi insuficiente para manter a renda dos trabalhadores informais e isso tende a piorar com o corte do valor do auxílio para R$300,00, enquanto os valores da cesta básica chega a valores exorbitantes.

 
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