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SEGURO DESEMPREGO
Para Mourão, avaliar capacidade fiscal é mais importante do que ampliar seguro desemprego
Redação

Seguro não pode mudar ’de afogadilho’, segundo o general Mourão, já que a hierarquia do governo é avaliar a capacidade fiscal e não garantir o sustento do trabalhador demitido em meio a crise.

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Imagem: Pedro Ribas/ANPr/Divulgação

O vice-presidente, general Hamilton Mourão disse ontem que é preciso avaliar primeiro "a capacidade fiscal" do País antes de aprovar uma prorrogação do seguro-desemprego para os trabalhadores demitidos durante a pandemia da covid-19. Para ele, essa medida de ampliação do benefício não pode ser feita "de afogadilho", mostrando que a condição de sustento do trabalhador demitido não é nenhuma hierarquia para o governo.

Representantes dos trabalhadores no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat, responsável por operar políticas como abono salarial e seguro-desemprego) querem prorrogar o pagamento do seguro por mais duas parcelas. O assunto foi tema de reunião na quinta-feira do órgão, mas a decisão foi adiada depois que a equipe econômica pediu um prazo de 15 dias para apresentar uma nova proposta.

"Tem de olhar essa nossa capacidade fiscal. Não pode ser coisa de afogadilho. Todos vocês sabem que nós vivemos uma crise fiscal séria. Não podemos aumentar a dívida de forma desmesurada, então tem de buscar qual é a melhor solução para que isso seja pago", disse Mourão, que,alinhado com Bolsonaro e Guedes se preocupa em pagar religiosamente a dívida pública que é um verdadeiro saque dos banqueiros nacionais e internacionais, mas quer economizar com o mínimo sustento do trabalhador demitido em meio à crise.

O custo estimado para o pagamento de duas novas parcelas, segundo cálculos da equipe econômica, seria de R$ 16,7 bilhões, um valor ínfimo se comparado com o pagamento da dívida pública que suga mais 40% do orçamento da União por ano. Comparado com agosto, a primeira quinzena de setembro registrou queda de 11,6% no número de pedidos do seguro-desemprego, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.

A retirada do tema da pauta na quinta-feira evitou um racha dentro do Codefat em torno da proposta e uma disputa mais acirrada por votos. O conselho tem 18 integrantes indicados por trabalhadores, empresas e governo. Cada categoria tem seis assentos no órgão.

Com informações da Agência Estado.

 
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