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Bolsonaro dá aval para Guedes negociar imposto aos moldes da CPMF
Redação

Tratado como “tributo alternativo” por Guedes, a nova CPMF, imposto para financiar ajuda assistencial do governo e desoneração da folha de pagamento, promete incidir sobre todas as transações da economia.

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Foto: Sérgio Lima/Poder 360

Com o aval de Bolsonaro, está aberta uma nova escalada de negociações e toma lá da cá entre governo e os partidos fisiológicos do centrão para a provação da nova CPMF. Guedes defende a criação desse novo imposto para financiar tanto a desoneração da folha de pagamento, parte fundamental da reforma tributária defendida por partidos do centrão, quanto o novo programa assistencial que substituiria o auxilio emergencial da pandemia.

Para conseguir aprovar a “nova CPMF” Guedes considera usar como moeda de troca com o congresso a desoneração das igrejas. Bolsonaro tem sido aconselhado também a atacar mais os servidores, enxugando mais os gastos com os trabalhadores para conseguir arcar com os custos do programa assistencial que tem sido base importante para seu aumento de popularidade nos últimos meses.

O que há de fundo aí é que Guedes defende desonerar a folha de pagamento para aliviar a carga tributária dos empresários enquanto, com a nova CPMF, passa esse custo para a população que vai pagar uma porcentagem em cada operação comercial que realizar.

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Essas negociações continuam, mas o que fica claro é que para que elas sejam aprovadas devem agraciar a todos os poderosos, desde o centrão, passando pelos milionários evangélicos e os empresários. Todos têm acordo em manter o teto de gastos, que é a garantia para que toda a riqueza produzida pela classe trabalhadora vá para o pagamento da dívida pública, logo, para o governo, só teria um lugar de onde tirar: do bolso do trabalhador.

Por esse motivo é que o Esquerda Diário vem levantando uma campanha pelo não pagamento da dívida pública, uma dívida fraudulenta, ilegítima e ilegal, que retira dos cofres públicos trilhões por ano em juros que são repassados para grandes especuladores e bancos internacionais que se enriquecem com a penúria dos povos de países como o Brasil.

Com esse dinheiro seria possível financiar uma reforma urbana radical com um amplo plano de obras públicas, que daria emprego para milhares de desempregados e poderia reconstruir toda infraestrutura em saúde, educação, saneamento e moradias populares. contratando profissionais nessas áreas para dar conta das necessidades reais da população. Mas esse plano não sairia das mãos do ultra neoliberal Guedes ou da “caneta bic” de Bolsonaro, e sim precisa ser imposto pelos trabalhadores e o povo mobilizados com seus próprios métodos de luta como greves, piquetes, ocupações e manifestações.

 
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