As eleições municipais deste ano serão as primeiras eleições em meio ao governo Bolsonaro, além do contexto agravante da pandemia que no Brasil já arrancou mais de 138 mil vidas. Esse cenário mostra a necessidade da unidade entre os trabalhadores para enfrentar a extrema-direita.
No Rio de Janeiro, cidade de Witzel e Crivella, onde aconteceu o assassinato de Marielle e que tem a polícia mais assassina do mundo, essa unidade dos trabalhadores e do povo pobre é fundamental na luta contra o racismo e a violência policial. No sentido contrário da necessária independência política, o Psol anunciou Ibis Pereira, que foi nada menos que Comandante Geral da PM no Rio de Janeiro de 2014 à 2015, como vice na chapa para prefeitura.
Diante desse cenário, enquanto Ágatha, João Pedro, Evaldo e tantos outros morrem nas favelas e os assassinos seguem impunes, Carolina Cacau, pré-candidata do MRT com legenda democrática pelo Psol, após abrir o debate de como essa decisão seria um erro, retirou sua candidatura afirmando que é inadmissível a esquerda alimentar uma ilusão da reforma da instituição reacionária e assassina da polícia, ainda mais no país de Bolsonaro e em um Estado violento contra negros como o Rio.
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Em resposta aos trabalhadores e jovens que já estavam apoiando a pré-candidatura e lamentam sua retirada, Carolina declarou:
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