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PRIVILÉGIOS
Enquanto população passa fome, Congresso Nacional aprova aumento para policiais em Brasília
Redação

O Senado aprovou, nesta terça-feira, 22, um aumento salarial retroativo a janeiro de 2020 para os policiais civis e militares e do corpo de bombeiros do Distrito Federal. O reajuste foi liberado pela Medida Provisória 971/2020, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que já passou pela Câmara e agora recebeu aval dos senadores. Os reajustes têm custo de R$ 505 milhões por ano.

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Foto: Rodrigo Paiva/Estadão Conteúdo

O Senado aprovou, nesta terça-feira, 22, um aumento salarial retroativo a janeiro de 2020 para os policiais civis e militares e do corpo de bombeiros do Distrito Federal. O reajuste foi liberado pela Medida Provisória 971/2020, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que já passou pela Câmara e agora recebeu aval dos senadores. Não houve alteração no texto encaminhado pelo governo.

A MP foi publicada antes de o presidente Jair Bolsonaro sancionar o projeto de socorro a Estados, Distrito Federal e municípios durante a pandemia, que veta o reajuste de servidores públicos até o fim de 20201. Com isso, a MP foi assinada para proporcionar a revisão salarial das categorias de segurança pública do Distrito Federal, uma demanda feita pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).

Segundo a MP, o dinheiro para o reajuste aos policiais sairá do Fundo Constitucional do Distrito Federal, bancado pela União, que reserva neste ano R$ 15,73 bilhões para o governo do DF cobrir gastos com segurança pública, saúde e educação. A MP é uma complementação a uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada em maio, que autorizou a recomposição salarial das carreiras. Os reajustes têm custo de R$ 505 milhões por ano.

A aprovação pelo Congresso desse aumento generoso para os cães fardados da burguesia demonstra que a polícia brasileira é essa máquina de matar não porque é mal treinada, mal paga, ou apenas por tem uma cultura de guerra. Mas seu papel é sustentar pelas armas essa desigualdade atroz, em que os 10% mais ricos ficam com nada menos que 43% da renda nacional. Um cenário em que vemos a maioria da população trabalhadora ter dificuldade em comprar um saco de arroz, enquanto os latifundiários e grandes empresas lucram com as exportações. Dessa maneira, a função da polícia não é garantir a segurança da população, sobretudo negra e pobre, como se difunde. E num contexto de disseminação das milícias, de um governo chefiado por Bolsonaro, esse papel torna-se ainda mais explícito.

Veja também: Em meio a pandemia, número de mortos pela polícia cresce

Com informações da Agência Estado

 
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