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CORONAVÍRUS
Grande mídia caracteriza como “estável” o número de mortos por Covid no Brasil
Redação

Alimentando a normalidade tão desejada pelos grandes empresários, o Estado iniciou medidas mais escandalosas de reabertura e consequentemente de fechamento do comércio, o que provocou aumentos e uma relativa diminuição das mortes por COVID-19. Após o Brasil chegar as 731 mortes semanais, a grande mídia caracterizou a situação como de "estabilidade" na média de mortes por COVID-19.

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Foto: Michael Dantas/AFP

O país registrou 454 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 132.117 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 731 óbitos, uma variação de -15% em relação aos dados registrados em 14 dias. A partir disso, em matéria G1 diz que Brasil volta à estabilidade na média de mortes por Covid-19.

É inegável que foi registrada uma diminuição, mas nem de longe estamos vivendo em uma situação de “estabilidade”. Isso se comprova, uma vez que há subnotificação no número de infectados e mortos, além de que mais de 14% dos mortos por COVID no mundo são brasileiros e registramos, em média, 731 mortes semanais.

O Brasil segue sendo o terceiro país com maior número de contaminados e o segundo com maior número de mortos por coronavírus, e mesmo assim a grande mídia e os políticos da ordem insistem em criar uma falsa ilusão de normalidade para justificar a volta total do comércio. Como demonstração disso, há a escandalosa medida do prefeito do Rio de Janeiro: com um profundo problema de superlotação em meio à crise sanitária, nas praias do Rio de Janeiro, Crivella coloca esperanças de que Flamengo x Atlético no dia 4 de outubro esvazie as praias levando as pessoas ao estádio.

Mesmo com estudos apontando para uma nova onda de covid com a reabertura total da economia nas grandes cidades, a realidade tanto concreta, quanto subjetiva, empurra a os trabalhadores para a volta ao trabalho. Sabemos que com isso os donos das empresas querem proteger e garantir os seus lucros, a custo do sangue dos mais vulneráveis, os negros e os mais pobres, pois são esses os setores que mais morrem no Brasil e no mundo.

 
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