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ENSINO REMOTO NA UFF
Estudantes organizam ato contra excludente ensino remoto na UFF no dia 14
Faísca - UFF
@faiscajuventude

No dia 14/09, dia onde diversas universidades retornarão ou começarão o excludente e racista Ensino Remoto, chamamos todos, com a devida preocupação sanitária, ao ato em frente a Reitoria da UFF: Contra o Ensino Remoto e a Precarização! Como parte do Dia Nacional Contra o Ensino Remoto, tirado na Plenária Nacional Contra o Ensino Remoto.

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Imagem: REPRODUÇÃO/UFF

O Ensino Remoto Emergencial(ERE), foi aprovado na UFF, de forma acelerada e autoritária pela Reitoria, com a forte pressão do Ministério da Educação, antes de Weintraub, agora de um pastor militar na pasta. A Reitoria que no primeiro semestre, se mostrava como uma oposição à Bolsonaro, contra a volta às aulas e as políticas da pandemia feitas pelo governo, o fazia em meras palavras. Como denunciamos diversas vezes, é responsabilidade da direção da UFF, as mortes de profissionais por covid-19 no Hospital Universitário Antônio Pedro em Niterói.

Leia Mais: Estudante e Coletivos da UFF denunciam: a poucos dias da volta às aulas, auxílio não chegou

Em uma minuta sem o anúncio oficial da sua veracidade, a Reitoria começou o processo de Ensino Remoto, acompanhando uma tendência nacional em Universidades Federais para o segundo semestre. Logo na próxima reunião do CEPEX, órgão deliberativo e com mínima participação dos estudantes, formado por escolhidos do reitor, se aprovou o Ensino Remoto, sem nenhuma consulta ampla aos estudantes e com o DCE da UFF defendendo a proposta com o auxílio de 100 reais e 500 notebooks, notebooks que não foram entregues e auxílio altamente burocrático para que, dentre os 60 mil alunos da universidade, os que precisam possam receber.

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Frente à esse cenário, nós da Faísca, sempre nos posicionamos contra o Ensino Remoto, na UFF e em todas as universidades que estamos presentes. Consideramos que em um momento de pandemia e crise econômica, o papel da universidade não deva ser de ter aulas por ter aulas, levando a frente uma lógica mercadológica. Excluindo assim aqueles, em sua maioria negros e pobres, do seu direito ao ensino e preparando o caminho para uma exclusão, não só mais “emergencial”, como falou Fernando Holiday contra as cotas raciais recentemente.

Nos posicionamos pela universidade à serviço da população e mais em específico da classe trabalhadora, só a aliança entre os estudantes e os trabalhadores pode derrotar os projetos do Reitor, do Ministro da Educação de Bolsonaro, Mourão e seus interventores. A UFF, hoje deveria estar virada totalmente para combater e estudar a pandemia em todas as suas capacidades, ajudando também as populações mais necessitadas e afetadas pela doença e as consequências dela e desse sistema nefasto. Para isso, em nossos debates sempre nos posicionamos que realmente pudessem e possam decidir e acompanhar sobre o Ensino Remoto, levantamos a necessidade de um Plebiscito para que os estudantes decidam sobre o Ensino Remoto e agora aprovado defendemos que hajam comissões eleitas em cada curso para acompanhar o ERE, receber denúncias, ter acessos aos dados.

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Segunda-Feira, dia 14/09, estaremos junto da Campanha Contra o Ensino Remoto e a Precarização em ato na Reitoria e chamamos todos aqueles que se posicionam contra Ensino Remoto na UFF à estarem também, com as devidas preocupações sanitárias. Até lá, podemos ter mais de 130 mil mortos por Coronavírus no país e a prioridade da reitoria é a volta às aulas.

 
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