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REFORMA ADMINISTRATIVA
Ações de bancos sobem com ataques aos trabalhadores
Redação

As ações de alguns dos principais bancos do Brasil, como Bradesco, Santander e Itaú, estão em forte alta devido à Reforma Administrativa que o governo enviou ao Congresso, e que representa um enorme ataque aos direitos de servidores públicos.

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(Foto: Edilson Dantas/Marcelo Theobald / Agência O Globo)

Apesar da queda da Bovespa, e dos resultados negativos na bolsa de Nova York e nas bolsas europeias, as ações de Bradesco, Santander e Itaú, principais bancos privados que operam no país, todas tinham altas de mais de 3% por volta das 13h50. Estes três bancos também são dealers da dívida pública do governo brasileiro.

A razão para tal euforia é a proposta de Reforma Administrativa, que fará diversos ataques aos servidores públicos federais, principalmente os mais precarizados, mas deixa de fora as Forças Armadas, os políticos e os juízes – esses sim, com muitos dos privilégios que a mídia acusa o funcionalismo público de ter.

Analistas do mercado também afirmam que a razão para a subida é a reforma e a capacidade dela de “melhorar” as contas públicas. O secretário especial adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Gleisson Rubin, também falou neste sentido, ressaltando o aumento dos gastos com folha e os sete anos consecutivos de déficits primários do Governo Federal.

Isso demonstra bem a que, e a quem, serve a Reforma Administrativa. São feitos grandes ataques aos servidores federais, principalmente os que ainda vão entrar, cortando a estabilidade e diminuindo salários, com a justificativa de equilibrar as contas públicas, ou sanar o déficit primário. Isto quer dizer, na realidade, economizar dinheiro do estado e utilizá-lo para pagar a dívida pública, que suga mais de R$ 1 trilhão por ano e é controlada pelos bancos, como os que têm suas ações valorizadas hoje.

Precisamos lutar pelo não pagamento da dívida pública, que é um instrumento que engessa o estado brasileiro, através da Lei de Responsabilidade Fiscal e do Teto de Gastos, e impede que possam ser sequer tocados os problemas estruturais do país.

 
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