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UFRN
Terceirizados trabalham sem acesso à água no setor 2 da UFRN
Redação

Segundo denúncia anônima recebida pelo nosso site, os trabalhadores terceirizados da limpeza, manutenção e jardinagem do setor 2, que seguem trabalhando durante a pandemia, estão com o prédio sem água para realizar serviços e até mesmo para beber e usar o banheiro.

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Os trabalhadores terceirizados da UFRN seguiram trabalhando durante a pandemia, com revezamento de turnos. Além disso, trabalhadores estão relatando que colegas de trabalho da manutenção e limpeza estão sendo demitidos pela reitoria.
Como se não bastasse o completo descaso da reitoria com a vida desses trabalhadores que estão sendo demitidos, os trabalhadores do setor 2 estão sem água para nada, nem mesmo para beber ou usar o banheiro. Um completo escândalo que deve ser repudiado pelo conjunto dos estudantes, funcionários e professores da UFRN.

A juventude Faísca está impulsionando nacionalmente uma campanha em defesa dos terceirizados, que em inúmeras universidades estaduais e federais, como a Unicamp, USP e UFMG, estão sofrendo com cortes de salário e demissões por parte da reitoria e das empresas terceirizadas.

Na UFRN chamamos ao DCE e a todos os CAs a encabeçarem essa campanha, que deve ser tomada pelo conjunto dos estudantes. É necessário apurar essas denúncias, exigindo da reitoria que abra as contas da universidade, e se colocar em defesa do emprego e das condições de trabalho dos terceirizados. Já vimos com o caso da morte de Aldo no ano passado como a reitoria trata os trabalhadores, que foi amplamente repudiado pelos estudantes.

Nesse momento que avança o Ensino Remoto da UFRN, excluindo os estudantes mais precários da universidade, é necessário se colocar ao lado também dos trabalhadores mais precários, que são em sua maioria mulheres negras. Ambos são parte do projeto de ataque de Bolsonaro e das reitorias à universidade, para torna-la ainda mais elitista e excludente, abrindo caminho para o modelo EAD e de projetos como o Future-se.

Por isso que desde a Faísca da UFRN viemos batalhando nas assembleias de Ciências Sociais, Serviço Social e Design para que sejam impulsionadas comissões de acompanhamento crítico ao Ensino Remoto, com objetivo de auto-organizar os estudantes que foram excluídos pela reitoria de qualquer decisão sobre o ensino remoto. A existência dessas comissões deve ser um ponto de apoio aos terceirizados, com os estudantes fazendo estudos e denuncias sobre a sua situação. Nesse sentido achamos que é urgente que o DCE da UFRN convoque uma assembleia geral para que o conjunto dos estudantes possam debater as melhores formas de combater o ensino remoto e arrancar seu direito de decidir sobre sua implementação na universidade.

 
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